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Mostrando postagens de 2023

Dino no STF? Até onde vai o limite da ingenuidade? Coragem senadores!

Todo cristão e homem de boa vontade é chamado a ser benigno, ou seja, tentar ver o próximo da melhor maneira possível, sem fazer juízos infundados, precipitados e injustos em relação ao mesmo, mas isso não quer dizer que não podemos julgar os atos conhecidos de uma pessoa, às vezes não só podemos, como devemos, e até mesmo publicamente, se a situação exigir. “Gritar contra o lobo é ser caritativo para com as ovelhas” ( São Francisco de Sales).  Flávio Dino é um conhecido comunista. Se é verdade que ele deixou o Partido Comunista do Brasil (PC do B) após 15 anos, não podemos dizer com clareza se o comunismo o deixou, pois até agora não vimos nenhuma declaração de Dino deplorando o seu passado comunista, mas muito pelo contrário, sua filiação ao PSB (Partido Socialista Brasileiro) está longe de ser um rompimento com seu passado vermelho, e parece mais uma adaptação estratégica. ( https://www.cnnbrasil.com.br/politica/de-olho-em-2022-flavio-dino-e-marcelo-freixo-se-filiam-ao-psb/ )  O pri

Ambiguidades perturbadoras no pontificado de Francisco (II)

  “Quando vier o Filho do Homem, encontrará fé sobre a terra?”  (São Lucas 18, 8.) ( Em 29/04/ 2019, publiquei um primeiro artigo manifestando as minhas preocupações em relação a este Pontificado. De lá para cá, a crise na Igreja só se agravou, resolvi então revisitar por agora essa questão enfocando novas situações que tanto tem afetado a vida dos fiéis católicos) Foi com grande dor e tristeza que recebi a notícia da renúncia de Bento XVI no dia 11 de fevereiro de 2013. O mundo católico foi profundamente abalado. Quando acompanhei pela TV a apresentação de Francisco, após o conclave que o elegeu, confesso que naquele momento o meu coração não se alegrou, como seria o normal de se esperar de um católico,  mas em vez disso, senti algo estranho, muito diferente do que vivenciei na eleição de Bento. Verdade que até poderia guardar essa experiência para mim, mas neste momento, penso que o mais oportuno é partilhar isso, até porque sei que não fui o único a reagir dessa maneira. Acredito

Uma enorme tempestade ameaça a Igreja, mas Jesus está no barco.

É imensa a crise de Fé que assola os membros da Igreja em nosso tempo. Muitos consideram que a atual crise que já dura pelo menos seis décadas, é a pior da história da Igreja, superando inclusive a crise ariana e a falsa reforma protestante de Lutero. O modernismo adentrou nas entranhas da Igreja, arrebatando uma quantidade enorme de clérigos e fiéis que conscientemente ou não, se deixaram influenciar por essa terrível heresia que prega a evolução dos dogmas e uma “conversão” da Igreja ao mundo. Esse quadro devastador, cujas raízes são antigas e profundas, piorou muito após o Concílio Vaticano II, e parece ter  atingido o seu auge no pontificado de Francisco. A essa pestilência (modernismo) juntaram-se ainda o relativismo e o  pastoralismo,  que não foram suficientemente combatidos dentro da Igreja nas últimas décadas, tamanho o crescimento que alcançaram nesta. O relativismo é uma ideologia que nega a capacidade do homem de alcançar uma verdade absoluta, relegando tudo a mera opinião

O covidismo como um ensaio do anticristo?

Antes de entrar no artigo propriamente dito é preciso esclarecer o que eu entendo por covidismo. Covidismo não é um termo negacionista, mas um neologismo que pretende passar uma ideia de crítica às medidas desproporcionais e abusivas implementadas durante o período da pandemia. Sigamos. Inicio este artigo, indicando a leitura e meditação do capítulo 12 do livro de Daniel onde encontramos uma profecia muito importante a respeito do fim dos tempos. O profeta inspirado pelo Espírito Santo fala da ação especial de São Miguel Arcanjo neste tempo. Daniel também alerta no versículo 10b. deste capítulo, que nesse tempo  “os ímpios agirão com perversidade, mas nenhum deles compreenderá, enquanto que os sábios compreenderão”.  O versículo 11 do mesmo capítulo fala da supressão do holocausto perpétuo, cuja referência próxima, seria o tempo dos Macabeus (168 a.C.) com a terrível perseguição de Antíoco IV Epífanes, mas não poucos (incluindo até alguns Padres da Igreja) enxergam neste versículo tamb

STF não legisla

Estamos reféns dos caprichos dos ministros do STF. Nossa Constituição falhou gravemente em limitar a sanha autoritária do STF e nossas Forças Armadas, que desde o primeiro governo Lula assistem de camarote a gravíssima situação de invasão dos outros poderes por parte do STF, pouco ou nada fizeram para limitar esses abusos. Se as Forças Armadas estivessem mais atentas aos seus deveres para com a pátria e para com o povo brasileiro (sobretudo se considerarmos a agenda globalista completamente contrária aos interesses nacionais) sendo ela a instituição que, em tese, teria a força para inibir rompantes autoritários, golpes violentos, ou “brancos”, poderiam já há muito tempo  ter tomado algumas ações para brecar aquilo que talvez alguns considerem apenas como um rompimento institucional “light” e pontual, mas que na verdade se tornou uma consolidação da ditadura da toga. Se em governos de esquerda, podíamos esperar apenas algumas notinhas e pronunciamentos mais firmes dos generais, o mesmo

Helena, a crismanda corajosa e piedosa que ensinou a um país inteiro

A internet católica no Brasil foi sacudida no último domingo, quando foi amplamente divulgado um vídeo em que um bispo da Santa Igreja nega a Sagrada Comunhão a uma crismanda adolescente. A situação se revestiu de particularíssima gravidade, uma vez que o bispo antes de distribuir a Eucaristia fez a intinção do Pão Consagrado no Vinho Consagrado,  oportunamente recordo que na menor partícula consagrada (seja na espécie do vinho ou do pão), estão presentes o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Segundo a lei da Igreja, um comungante não pode receber a comunhão em duas espécies nas mãos, mas apenas na boca. Ora, embora essa informação não seja tão  difundida como gostaríamos,  podemos dizer que ela é bem conhecida no meio católico, e é legímito se supor que um bispo a conheça e muito bem. A jovem para não agir contra a lei da Igreja, só tinha duas alternativas: comungar na boca ou não comungar. Esse caso transcende os casos mais comuns, em que os ministros violam

Bolsonaro, um herege, segundo os promotores da nova religião civil?

A cassação dos direitos políticos de Bolsonaro foi uma das coisas mais vergonhosas que já ocorreram na história política da nossa jovem nação. Não importa a razão alegada para essa atitude absurda dos ministros do TSE, fato é que Bolsonaro, um político profissional de mais de 30 anos de eleições, apesar da sua fixação com as "quatro linhas" foi um dos poucos que tiveram a coragem de dizer que o rei estava nú, e exatamente por isso se tornou um bode expiatório, mostrando que o sistema não irá tolerar que mexam com a sua menina dos olhos: um sistema eleitoral controlado por poucos, sem transparência e sem possibilidade de recontagem física dos votos. A nossa sociedade nos últimos 600 anos foi se afastando gradativamente da visão teocêntrica, de um Deus criador que criou o mundo e o mantém, para uma visão antropocêntrica, onde o homem e suas obras foram tomando aos poucos a centralidade de Deus e da sua religião. Consequência dessa louca e orgulhosa escolha foi a inversão co

Para além do Bolsonarismo

Quando começo a escrever essas linhas, o julgamento da inelegibilidade de Bolsonaro está prestes a se concluir no TSE, seja qual for o resultado, só o fato de Bolsonaro ir a esse julgamento absurdo,  por puro voluntarismo dos ministros, já é um sinal inequívoco da derrocada da democracia brasileira. Bolsonaro foi eleito como um candidato anti- establishment , cristalizando os anseios da população que saiu em massas às ruas em 2015, e nos anos subsequentes. Petrolão e o início das delações premiadas, além de uma desconfiança severa do nosso processo eleitoral, e o impeachment da Dilma foram os principais combustíveis daquele movimento. Fato é que o governo Bolsonaro, apesar de muito promissor no início, foi envolvido rapidamente pelo seu entorno mais liberal e pragmático, a famosa turminha do “deixa isso”, e o deputado aguerrido rapidamente foi dando lugar a um presidente conciliador. O sistema que não brinca em serviço, resolveu testá-lo já no início, através de Alexandre de Moraes, qu

A vergonhosa recepção de Lula a Maduro

A recepção abjeta com honras de chefe de estado ao ditador venezuelano que oprime o seu povo e o mantém por anos a fio num sistema socialista de empobrecimento e fome, foi um dos pontos mais baixos da nossa jovem nação e da sua diplomacia. Tal vexame, nacional e internacional, ficará para sempre em nossa história como uma mancha, ainda que presidentes futuros venham a deplorar tal ato.   Ao tratar da ditadura venezuelana como uma “narrativa”, Lula mostrou, que quando se trata de afagar companheiros da mesma ideologia, parece não haver limites, e a realidade vira um mero detalhe. Disse também não entender o preconceito contra a Venezuela, como se aqueles que diziam não querer que o Brasil virasse uma Venezuela tivessem algum tipo de xenofobia, quando na verdade todos sabemos que esse receio diz respeito tão somente ao sofrimento do povo venezuelano infligido pelo socialismo do século XXI de Chavez e Maduro que deixou um legado de pobreza, fome, auto exílio de milhões e perseguição. Fato

Cessem, por favor, a proibição da Comunhão na boca que é um direito do fiel, segundo a lei universal da Igreja (jamais revogada)

Criticar publicamente algumas ações da hierarquia em matérias graves que afetam a Fé e a Moral não é algo que  costuma ser bem digerido no meio católico. Não raramente quem denuncia erros que estão a afetar a vida eclesial costuma ser visto como um elemento desagregador. Normalmente, diante de problemas na Igreja, somos chamados apenas a fazer penitência e a rezarmos, além de silenciarmos, mas existem situações que nos forçam a quebrar o nosso silencio e denunciar aquilo que está a afligir à Esposa de Cristo, sua Igreja, e isso está amparado no Código de Direito Canônico, no cânon 212, parágrafo 3º. Sabemos que precisamos da virtude teologal da Fé para enxergarmos aquilo que a Igreja Católica realmente é:  o Corpo Místico de Cristo.  A Igreja, além do seu elemento humano, frágil e visível, tem origem divina, veio do alto, e é assistida perenemente pelo Espírito Santo, e, portanto, indefectível. Quem assim crê, não tem dificuldade em perceber que a Igreja é superior às demais estrutur