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Mostrando postagens de junho, 2018

Detenham o STF na sua sanha autoritária.

Quando Sebastián Piñera, atual presidente do Chile esteve recentemente no país e se encontrou com três dos nossos ministros do Supremo (Carmem Lúcia, Toffoli e Fachin), ainda que sem intenção, nos revelou toda a nudez do rei. Em tom descontraído, o presidente chileno perguntou aos ministros, a quem o povo brasileiro poderia recorrer nos casos em que o STF errasse seus julgamentos, diante do silêncio constrangedor e revelador dos ministros, ele apontou para cima, indicando que só lhes restava rezar a Deus! ( https://oglobo.globo.com/brasil/quando-falha-suprema-corte-quem-se-recorre-pergunta-presidente-do-chile-carmen-lucia-22634972 ) Sim, essa é a nossa realidade, somos reféns dos mandos e desmandos de togados que não nos devem qualquer satisfação porque não dependem dos nossos votos. ( https://padrepauloricardo.org/episodios/ministro-do-supremo-admite-nao-devemos-satisfacao-a-ninguem ). O STF há anos vem ultrapassando as suas atribuições, entrando na seara do outro poder que é

Não votarei em Bolsonaro!

É com tristeza que informo a todos amigos e conhecidos que de hoje em diante estou retirando o meu apoio à candidatura do deputado federal Jair Messias Bolsonaro à presidência da república devido a incompatibilidade de visão de mundo. Diante das repetidas manifestações públicas de Bolsonaro a favor de políticas de controle de natalidade e contracepção sobretudo para a população mais pobre, sua candidatura se tornou inviável para mim por não se coadunar com a ideia de paternidade responsável e abertura à vida que a Igreja nos ensina. Procurarei entre os candidatos aquele que mais se alinha a minha visão de mundo que é a católica conservadora. Sem mais. Errata: acabei votando e fazendo campanha para Bolsonaro porque enxerguei nele a melhor opção que tínhamos, sua plataforma inspirada em valores conservadores me atraiu. Isso não quer dizer, de forma alguma, que recuei em minhas sérias críticas ao seu ridículo e despropositado projeto de lei anti-natalista quando ainda era deputad

Triste retrato de nossos tempos

O destaque dessa última semana foi o referendo que liberou o aborto na Irlanda. Sendo a Irlanda um país de muita tradição católica e com quase 80% da sua população afirmando seguir ainda essa religião, foi com certo rebuliço que o mundo recebeu essa notícia, sobretudo pela margem assombrosa com que os abortistas venceram: mais de 66% dos votantes. A pergunta a se fazer é essa: "como foi possível um resultado desses num país de maioria católica?" Todos sabem que a Igreja Católica é o último bastião pró-vida do mundo. Por isso ela é tão criticada pela ONU, mídia e ONGs abortistas em toda a parte. A Irlanda parece ter sido escolhida a dedo para ser a pedra da vez. Tudo pareceu muito bem planejado, ONGs esquerdistas despejaram milhões em campanhas pró-aborto, e até bandas de rock consagradas como o U2 que eram tidos como bons moços, emprestaram sua imagem para defender a liberação desse nefasto crime. Em que pese tudo isso, a principal causa da derrota da causa da vida na Irla