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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Não ignoremos o sofrimento chinês

Ao ver imagens da internet da ação do governo chinês contra a sua própria população, tendo como pretexto o controle do coronavírus, lembrei-me de uma célebre frase, que ao pesquisar numa dessas ferramentas de pesquisa da internet, confirmei ser de São João Paulo II na encíclica  Centesimus annus :  “O remédio se revelar-se-ia pior do que a doença” (nº 12) .   O contexto da frase era o seguinte: o socialismo na sua tentativa de se mostrar uma solução para os excessos do capitalismo que explorava o trabalhador em nome do lucro, se mostrou na verdade muito mais cruel e desumano do que este. Vi vídeos em que pessoas eram perseguidas por agentes chineses e trancafiadas em cubículos como cães raivosos, hospitais-prisões, cidades fantasmas, pessoas presas em casa que não sabemos como e se estão se alimentando ou recebendo remédios. Quarentena de 40 milhões pessoas ou mais. Relatos de que até o dinheiro em espécie estaria sendo compulsoriamente recolhido e queimado para se alegadamente diminui

Bento XVI e sua presença providencial entre nós

Onze de fevereiro de 2013. Estava eu dirigindo meu carro junto com minha família para passar a segunda e terça de carnaval na casa de veraneio de uma tia de minha esposa em Nova Almeida. O celular toca, minha esposa atende. Era a minha irmã dizendo que Bento XVI havia renunciado. Na mesma hora eu a repliquei e falei que aquilo deveria ser mais um boato dos inimigos da Santa Igreja. Não era, infelizmente. Pela primeira vez em séculos um Pontífice renunciava. Senti-me órfão. Uma tristeza imensa se apoderou de mim. Demorei muito a me recompor.  Eu sofri, muitos sofreram, mas muitos outros provavelmente esfregaram as mãos de satisfação. Era como se um terrível plano há muito tempo arquitetado tivesse alcançado naquele dia o resultado mais esperado. Não me entendam mal, não desconfio da validade da renúncia de Bento XVI, mas é preciso que se diga que tal renúncia pareceu ser também consequência do terrível boicote que este homem sofreu dentro e também fora da Igreja (muito tempo depois fica

Francisco, opiniões pessoais e simpatias

“O poder conferido por Cristo a Pedro e aos seus sucessores é, em sentido absoluto, um mandato para servir. O poder de ensinar, na Igreja, obriga a um compromisso ao serviço da obediência à fé.  O Papa não é um soberano absoluto, cujo pensar e querer são leis.  Ao contrário: o ministério do Papa é garantia da obediência a Cristo e à Sua Palavra.  Ele não deve proclamar as próprias ideias, mas vincular-se constantemente a si e à Igreja à obediência à Palavra de Deus.” (Homilia do Papa Bento XVI em 07/5/2005 na Basílica São João de Latrão) É muito comum o Papa Francisco manifestar suas opiniões pessoais em público, em especial nas entrevistas em aeronaves. O que para qualquer pessoa seria algo corriqueiro, no caso do Papa ganha enormes proporções pela envergadura e singularidade do ministério que ele exerce. O que torna essa situação especialmente problemática, é que muitas vezes, uma mera opinião pessoal do Pontífice, sobre os mais variados assuntos, é percebida pelos fiéis como um ato

Hipócrita e mau perdedora

A esquerda só defende a democracia quando ela vence. Ao menos esta tem sido sua atitude nas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos e no Brasil. Trump e Bolsonaro venceram bem suas disputas, mas o chororô não parou até hoje. Com o apoio da mídia mainstream , tentam macular levianamente essas incontestáveis vitórias com os expedientes mais desbaratados.  Bom lembrar que antes da eleição, eles fizeram o “diabo” para não perder. E depois da lavada que tomaram tanto lá quanto cá, ficam se vitimizando, se apegando a detalhes ridículos, factoides, que só possuem alguma relevância dentro das bolhas midiáticas que os reverberam. Até hoje os Democratas tentam um segundo turno contra Trump baseado em fumaça. Não faltaram avisos que essa história de impeachment seria perda de tempo e de recursos do contribuinte, mas ainda assim insistiram porque achavam que o processo em si desgastaria Trump para a reeleição de novembro. O que estamos vendo é exatamente o contrário, Trump saiu

Celibato opcional na Igreja latina, uma traição a Cristo

O demônio e demais inimigos da Santa Igreja sempre investiram contra o celibato sacerdotal, porque sabem que este é um dom inestimável para a missão da Igreja que é a salvação das almas. Bento XVI e o Cardeal Sarah em recente livro, "Das profundezas dos nossos corações" escrito a quatro mãos fazem uma defesa exemplar e fundamentada do celibato sacerdotal.  Nesse escrito, o celibato é apresentado não apenas como uma disciplina da Igreja que poderia ser alterada a qualquer momento, mas como algo ontológico, da essência do próprio sacerdócio católico. Também afirmam no brilhante livro que no início da Igreja mesmo os homens casados que tinham sido ordenados padres, ao receberem o Sacramento da Ordem, se comprometiam a se manter castos até a morte, não tendo mais relações sexuais com suas esposas, o que é conhecido como "casamento josefino". A desculpa de se liberar o fim do celibato obrigatório apenas para uma região, no caso a Amazônica, não impedirá