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Mostrando postagens de 2011

Direitos desumanos

É como um desabafo que irei escrever esse breve artigo. Minha mãe teve a sua casa invadida recentemente em Cachoeiro de Itapemirim por um bandido. Na verdade é quarta ou quinta invasão que a casa sofreu num período de sete anos. Até aí “tudo bem”, só que dessa vez a invasão foi à luz do dia e com isso mamãe pôde perceber o intruso quando ele mexeu na porta da área de serviço.  Na mesma hora, a mãe teve rapidez de raciocínio para segurar a porta entre a cozinha e a sala com as mãos e gritar desesperadamente, alertando dessa forma, minha irmã para que fugisse para a varanda da sala com meu sobrinho que é deficiente auditivo. Graças a Deus, o meliante não avançou sobre eles e pulou o muro por detrás da casa onde foi pego pela polícia poucos minutos depois. Todos lá em casa estão transtornados e amedrontados com o ocorrido. Rapidamente começaram os gastos com alarme, interfone, novas fechaduras e segurança particular. Minha mãe está traumatizada e nem consegue ir ao terraço sozinha

STF exportando a impunidade

Foi com profunda vergonha e um pouco de asco que reagi à notícia de que o STF acabou decidindo por não revogar a infame decisão do presidente Lula no final de 2010 de rasgar o acordo bilateral entre Brasil e Itália que previa a extradição do facínora Battisti. Na verdade, vergonha dupla, pois em 2009 numa demonstração de fraqueza e incomum submissão ao Executivo, o STF deixou tal decisão nas mãos de Lula, quando simplesmente poderia ter batido martelo nessa questão. O presidente numa atitude aparentemente ideológica decidiu pela não extradição do facínora no último dia do seu governo, na véspera dos festejos de fim de ano, mas nem mesmo isso conseguiu mitigar o impacto da sua presepada. Por incrível que pareça até mesmo a imprensa, em grande parte cooptada pelo PT, cumpriu muito bem o seu papel nesse caso específico, denunciando o ato inacreditável do presidente. Agora, mais uma vez o cavalo passou arreado, já que o governo italiano recorreu da absurda decisão e apelou para o STF qu

Vergonha no STF! Aprovaram o "Casamento Gay"!

O Supremo Tribunal Federal acaba de reconhecer por unanimidade a união “homoafetiva”, ou o popularmente  chamado “casamento gay”, dando a esse tipo de união os mesmos direitos da união entre homem e mulher, contrariando com isso, o bom senso, a natureza e a própria Constituição Federal que no artigo nº 226, parágrafo terceiro diz: “Para efeito da proteção do Estado,  é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,  devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.” Vejam bem, o órgão responsável por resguardar e interpretar corretamente a Constituição Federal conseguiu corromper o texto que deveria proteger, criando uma interpretação totalmente incompatível com o desejo original dos legisladores. Estamos no pior dos mundos. Estou muito preocupado. Muito mesmo. Depois do que vimos hoje podemos colocar as barbas de molho.  Tudo será passível de reinterpretação para o STF . Paus poderão se tornar pedras de acordo com a conveniência dos ministros ou pela pr

Sobre o Hino da CF 2011

Iniciamos mais uma Quaresma e com ela aqui no Brasil mais uma Campanha da Fraternidade. Esse ano tratando de ecologia, proteção à Terra, meio ambiente, etc. Tema atual e relevante é verdade, mas não posso deixar de manifestar minha contrariedade com  o hino da CF desse ano. O cristão mais atento perceberá que algumas estrofes  e o refrão não são condizentes com a doutrina cristã. Serei conciso analisando as partes que julguei no mínimo “estranhas”. 1. Olha, meu povo, este planeta terra: Das criaturas todas, a mais linda! Eu a plasmei com todo amor materno, Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1) Logo no início do hino duas coisas que me chamaram mais a atenção: “Das criaturas todas, a mais linda!”  Essa frase não condiz com o que lemos no Gênesis. Deus ao criar o universo, pôs o homem como ápice de toda a criação. Prova dessa centralidade humana é a encarnação de Deus em Jesus Cristo, isso sem falar na narração cronológica e hierárquica do Gênesis. A importân

A missão da mulher

Não é difícil perceber que a mulher dos nossos dias conquistou espaços e direitos nem sequer imaginados por mulheres de outros tempos. Isso é algo incontestável, e a maior prova deste fato é que a mulher tem alcançado cada vez mais posições de liderança em muitos países, inclusive no nosso, onde o posto máximo, de presidente da república é ocupado atualmente por uma mulher.   Junto com as conquistas das mulheres, que são legítimas, é justo fazer uma análise mais profunda dessa transformação pela qual passou e ainda está passando a sociedade contemporânea. A mulher não conquistou apenas  um   lugar ao sol,  foi muito mais do que isso, na verdade o que vem acontecendo é uma completa reinterpretação do  ser mulher  e da sua missão nas famílias e na sociedade. Uma verdadeira revolução de proporções incríveis. Deus criou homem e mulher com igual dignidade, a mesma dignidade humana, à sua imagem e semelhança. Mas Deus também lhes deu papéis específicos, missões diferenciadas para cada um. A

Disposições para receber a Santa Comunhão

Antes de qualquer coisa é preciso ter bem claro em nossas mentes e corações que nenhum de nós é merecedor de receber tamanha graça, ou seja, receber o próprio Deus que se oferece a nós no Santíssimo Sacramento.  É um dom imensurável que só nos é possível pela misericórdia infinita do Senhor. Apenas esse amor de Deus é capaz de fazer com que a sua infinita majestade possa se unir a nossa insignificância e miséria, através do mistério eucarístico. No entanto, apesar dessa condição de pecadores, existem disposições mínimas que devemos seguir para nos aproximarmos mais dignamente da Sagrada Eucaristia. A primeira e mais importante delas é estar em estado de graça. O pecado mortal nos priva desse estado afastando de nós a graça divina, rompendo em nós a amizade com Deus. Objetivamente o pecado mortal é um pecado grave contra a lei divina (os Dez Mandamentos) cometido de maneira livre e com pleno conhecimento (não me aprofundarei nos atenuantes). Infelizmente, é muito mais