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Não ignoremos o sofrimento chinês

Ao ver imagens da internet da ação do governo chinês contra a sua própria população, tendo como pretexto o controle do coronavírus, lembrei-me de uma célebre frase, que ao pesquisar numa dessas ferramentas de pesquisa da internet, confirmei ser de São João Paulo II na encíclica Centesimus annus“O remédio se revelar-se-ia pior do que a doença” (nº 12).  O contexto da frase era o seguinte: o socialismo na sua tentativa de se mostrar uma solução para os excessos do capitalismo que explorava o trabalhador em nome do lucro, se mostrou na verdade muito mais cruel e desumano do que este.

Vi vídeos em que pessoas eram perseguidas por agentes chineses e trancafiadas em cubículos como cães raivosos, hospitais-prisões, cidades fantasmas, pessoas presas em casa que não sabemos como e se estão se alimentando ou recebendo remédios. Quarentena de 40 milhões pessoas ou mais. Relatos de que até o dinheiro em espécie estaria sendo compulsoriamente recolhido e queimado para se alegadamente diminuir o risco de contágio. Se tudo isso é verdade ou há verdade misturada com desinformação, é difícil saber dada a pouca transparência do regime comunista.

Não nos esqueçamos que estamos falando da China comunista, onde as ações de Mao Tse-Tung condenaram a fome 45 milhões de compatriotas ao querer implantar na marra a coletivização da agricultura entre 1958 e 1962. Sem falar nos abortos legalizados e incentivados pelo Estado ao longo de décadas. Para o comunismo, o ser humano é apenas uma engrenagem na grande máquina partidária, podendo ser prejudicado em nome do “bem maior” que seria a manutenção do próprio comunismo.

Nenhum controle de epidemia pode justificar a violação sistemática, e absolutamente desproporcional dos direitos humanos que estão sofrendo neste momento os chineses. Diante do quadro atual, somado ao interminável histórico de violações aos direitos humanos que acontece diuturnamente naquele país comunista, não é adequado que as demais nações se calem. Até a ONU anda muito quietinha e infelizmente, até mesmo o Vaticano não se manifestou como esperávamos. Observadores internacionais isentos deveriam ter entrado em cena há tempos para ao menos inibir os excessos que o povo chinês tem sofrido do seu próprio governo autoritário e ditatorial. Mas o que se vê até agora é um silêncio ensurdecedor.

Devemos como cristãos elevar nossas preces a Deus para que os nossos irmãos chineses consigam vencer essa pandemia e também o jugo comunista que os oprime há tantos anos. Que finalmente a muralha chinesa possa cair e que chegue o feliz dia em que a Igreja tenha plena liberdade para anunciar o Evangelho de Cristo aos lugares mais remotos daquele imenso país.

Rezemos para que libertação chegue finalmente aos chineses e o seu opróbrio tenha fim. Que a Virgem de Fátima esmague logo a cabeça do dragão comunista!

Comentários

  1. Tens razão luciano
    Precisamos orar por eles, este sofrimento é absurdo
    Grande abraço

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