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A vergonhosa recepção de Lula a Maduro

A recepção abjeta com honras de chefe de estado ao ditador venezuelano que oprime o seu povo e o mantém por anos a fio num sistema socialista de empobrecimento e fome, foi um dos pontos mais baixos da nossa jovem nação e da sua diplomacia. Tal vexame, nacional e internacional, ficará para sempre em nossa história como uma mancha, ainda que presidentes futuros venham a deplorar tal ato.

 

Ao tratar da ditadura venezuelana como uma “narrativa”, Lula mostrou, que quando se trata de afagar companheiros da mesma ideologia, parece não haver limites, e a realidade vira um mero detalhe. Disse também não entender o preconceito contra a Venezuela, como se aqueles que diziam não querer que o Brasil virasse uma Venezuela tivessem algum tipo de xenofobia, quando na verdade todos sabemos que esse receio diz respeito tão somente ao sofrimento do povo venezuelano infligido pelo socialismo do século XXI de Chavez e Maduro que deixou um legado de pobreza, fome, auto exílio de milhões e perseguição. Fato é que o discurso de Lula deveria causar asco em qualquer cidadão de bem, independente de suas preferências políticas, porque não estamos falando de simpatias partidárias, mas do sofrimento de um povo irmão.

 

Quem conhece um pouquinho que seja do marxismo e suas vertentes, sabe que tal ideologia é essencialmente anticristã e anti-humana. Nega a Deus, a realidade objetiva das coisas e a natureza humana. Não é surpresa alguma que tal ideologia maligna faça dos pobres apenas um instrumento de manipulação para que seus adeptos cheguem ao poder e aí se instalem por longos anos, sugando as riquezas da nação e oprimindo o resto do povo. Assim ocorreu em todo o mundo há mais de um século, e na Venezuela não foi diferente.

 

É preciso tirar uma grande lição do discurso de recepção de Lula à Maduro. Continuar acreditando nas mentiras petistas após esse episódio, exigirá, sem dúvida, um sacrifício maior da inteligência e da própria consciência. Será muito mais difícil para o PT e para o  seu líder máximo sustentarem a ideia que lutam pelos pobres quando prestam apoio público e honras àquele que tem oprimido o seu próprio povo.

 


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