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A Igreja Católica não é uma ONG ambientalista

Três de outubro de dois mil e dezenove, sala de imprensa da Santa Sé. O Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo da Amazônia e o Cardeal Claudio Hummes, Relator Geral do Sínodo respondem as diversas perguntas dos jornalistas presentes. Entre elas, críticas pesadas aos Instrumentum Laboris, documento preparatório do sínodo que foi detonado por importantes cardeais, acusado inclusive de conter inúmeras heresias e pior ainda, de conduzir à apostasia.

Resposta dos cardeais: O documento não é um documento pontifício e foi elaborado ouvindo-se oitenta mil pessoas da região. (!?) Dá para acreditar que esse foi o argumento usado pelos dois cardeais para refutar a gravíssima acusação de heresia num documento que ainda que não fosse magisterial, foi produzido pelos organizadores de um sínodo da Igreja Católica? Será que os eminentes cardeais perderam totalmente a noção do que seja heresia e o quanto isso compromete a missão específica da Igreja que é a salvação das almas? Ou seria essa uma estratégia para minimizar o real tamanho do problema para com isso dar seguimento a implantação gradual, sem maiores alardes, de uma uma mentalidade ambientalista neo-pagã no seio da Igreja? Qualquer que seja a resposta, o quadro se apresenta muito grave na Igreja atualmente.

Não bastasse isso, Dom Claudio ainda se sentiu muito à vontade para defender novas demarcações indígenas no Brasil, avançando claramente numa questão de soberania brasileira, como se fosse pouco os 14% do território nacional já demarcados para uma população indígena que não chega nem a um milhão de pessoas.

Infelizmente, pelos seus preparativos, este Sínodo promete dar muito trabalho aos bispos. Que os padres sinodais se deixem guiar pelo Paráclito, corrijam o péssimo documento preparatório, melhor, condenem-no abertamente, pois nem católico ele é. E não permitam que a Igreja Católica, a Esposa de Cristo, se deixe instrumentalizar pelos interesses globalistas. Somos o Corpo Místico de Cristo, não uma ONG ambientalista qualquer. Nossa missão é anunciar Jesus Cristo, crucificado, morto e ressuscitado, único Salvador do gênero humano, inclusive dos indígenas amazônicos que precisam se libertar o quanto antes dos seus ritos pagãos e se converter ao único Deus verdadeiro. Se o Sínodo focar nisso, terá valido a pena.


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