Muito animador o discurso do nosso Presidente em Florianópolis no último fim de semana, onde a plenos pulmões vociferou que estaria disposto a dar a própria vida pela liberdade do povo brasileiro. Não espero nada menos de um homem que já tomou uma facada e quase morreu por ter enfrentado um sistema podre e decadente.
A democracia é um
meio e não um fim em si mesma. E a democracia brasileira já não existe na
prática há muito tempo. O mensalão, o petrolão, os arroubos autoritários e sem
limites do STF, e agora as tretas nas urnas eletrônicas denunciados pelo
Presidente foram a pá de cal em nossa ilusão democrática. A democracia no
Brasil hoje é apenas uma palavra bonitinha a serviço do "status
quo" e cuja única função ultimamente tem sido a de escamotear os
abusos dos abutres que estão no poder, funcionando como um verdadeiro tampão
para as aspirações legítimas do povo brasileiro que aos olhos de uma mídia
corrompida possuiria um viés autoritário, fascista e antidemocrático.
Bolsonaro não pode
e nem deve cometer o mesmo erro de Trump que diante do colossal roubo nas
eleições de 2020 e do “false flag” no Capitólio deveria ter decretado a
lei marcial e não o fez. O Capitão sabe que não se trata apenas de mais uma
eleição mas muito provavelmente da consolidação de um processo eleitoral
fraudulento que pelo atual caminhar da carruagem poderia dispensar completamente,
e dentro de muito pouco tempo, a
presença do povo no sufrágio, substituindo-o por arranjos pré-concebidos em
algoritmos que seriam validados por apuradores em sua sala secreta sem a menor
possibilidade de aferição. A escolha de políticos alinhados a uma agenda
pré-determinada que nada teria a ver com os reais interesses do povo brasileiro
estaria definitivamente consagrada. Logo, logo, plebiscitos a serviço da agenda
globalista, ecologista e anticristã, que não encontram hoje respaldo popular
poderiam ser realizados e serviriam de base para se impor de uma vez por todas
uma ditadura inimaginável que seria muito difícil de se combater. Esse é o
tamanho da ameaça que estamos lidando, um possível sequestro completo do poder
formal nacional por forças globalistas.
Eles não acham que
somos idiotas, por suas falas e ações eles tem certeza disso e contam com a
nossa apatia. A luta que se desenrola bem a nossa frente não é apenas de
Bolsonaro é principalmente nossa, e se acovardar, se omitir nesta grave hora
poderá comprometer não só uma eleição, mas muitas décadas do nosso povo e da
nossa pátria. Não podemos deixar passar essa oportunidade.
A hora de lutar é
agora! As ruas precisam ser tomadas pacificamente. As forças armadas sob o
comando do presidente Bolsonaro precisam ouvir o clamor popular e cumprir fielmente a sua missão. As palavras de José Dirceu que disse em entrevista ao El País
que “tomar o poder é diferente de ganhar uma eleição” não podem se concretizar
bem na nossa cara, sem uma reação à altura.
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