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A origem antiética da vacina de Oxford contratada pelo governo Bolsonaro (ainda dá tempo de fazer a coisa certa)

A atual crise do Coronavírus está trazendo a lume um assunto delicado que sempre ficou escondido do grande público: o aproveitamento de células de fetos abortados voluntariamente nas décadas de 60, 70 e 80 para o desenvolvimento de vacinas. As linhas celulares mais comuns são a WI-38 retirada de um pulmão fetal de uma menininha com 3 meses de gestação, abortada pelos pais que consideravam que já tinham muitos filhos e a MRC-5 retiradas de um pulmão de um feto masculino abortado por uma mãe de 27 anos que alegou razões psiquiátricas para o aborto.
No caso específico da vacina de Oxford a linha celular adotada, segundo o site "lifesitenews"  é a HEK293 preparadas a partir de células derivadas de rins de embrião humano, de um feto normal, saudável, com razões desconhecidas para o aborto.

Segue abaixo comentário retirado do site Estudos Nacionais:

“Tradicionalmente, as vacinas são fabricadas pelo crescimento de antígenos em células ou tecidos de animais, plantas ou fungos, como ovos de galinha embrionados, leveduras ou células renais de macaco.

Após o crescimento dos antígenos nessas células, os antígenos são colhidos, purificados e adicionados a uma solução que é posteriormente injetada ou ingerida como vacina. Às vezes, no entanto, os fabricantes de vacinas usam células fetais humanas em vez de células animais para cultivar os antígenos de suas vacinas.

As vacinas que estão sendo desenvolvidas pela Universidade de Oxford, CanSino Biologics e Johnson & Johnson estão atualmente usando linhas celulares fetais de bebês abortados.”

Infelizmente, algumas vacinas de rubéola, sarampo e pólio, utilizam essas linhas fetais de abortos provocados o que é um problema ético gravíssimo.

Em 2005 uma associação de católicos americanos consultou a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano para saber se era lícito tomar vacinas originadas de tecido de fetos abortados. A Congregação delegou a função de responder à Pontifícia Academia para a Vida, que afirmou que em casos como a rubéola, por exemplo, que como sabemos gera a rubéola congênita que afeta um percentual elevadíssimo dos nascituros, se não existir uma alternativa ética no mercado e além disso, se os pais se comprometessem a exigir dos governos e indústrias farmacêuticas investimentos em linhas éticas alternativas de vacinas, sem o uso de células de crianças abortadas, a cooperação material e remota dos usuários das vacinas com o crime do aborto nessas condições específicas seria aceitável. Ainda sim, é profundamente injusto que pais tenham que sofrer tamanho dilema ético, sendo totalmente inaceitável que em pleno século XXI, 40, 50 anos após esses abortos, se continue a usar tecidos fetais resultados de um crime abjeto. A insistência irracional e desumana em tal uso, poderia comportar um enorme componente ideológico, uma vez que a ciência possui inúmeras alternativas éticas de maneira a contornar essa falsa necessidade de se utilizar seres humano como matéria prima para experimentos.

O caso da vacina do Coronavírus é ainda pior porque hoje estamos mais conscientes dessas linhas de pesquisas anti      éticas, e porque ainda não temos uma vacina pronta e com eficácia e segurança comprovadas. Como ainda estamos no meio do caminho e numa encruzilhada não faz qualquer sentido escolhermos uma via conhecidamente antiética simplesmente porque nos daria resultados mais rápidos. Sabe-se que neste exato momento estão ocorrendo muitas outras pesquisas com métodos tradicionais, ou seja, sem o uso se tecido humano resultado de um crime nefando como o aborto. Essa escolha precipitada do Governo Bolsonaro contraria tudo aquilo do que nós brasileiros esperávamos de um governo com viés conservador e cristão. O fato é que Bolsonaro embarcou numa canoa furada, talvez aconselhado por alguém bem tecnicista e pragmático que tenha levado mais em conta a questão do tempo do que as questões éticas. 

É preciso que Bolsonaro reveja o quanto antes essa posição e caso queira disponibilizar vacinas à população brasileira que ao menos estas sejam éticas e não compulsórias.

A responsabilidade moral de Bolsonaro perante Deus e o povo é muito grande. Que o Divino Espírito Santo o ilumine para que faça a coisa certa.

Links importantes:

https://www.estudosnacionais.com/26843/produzidas-a-partir-de-celulas-de-bebes-abortados-vacina-contra-covid-e-testada-em-sao-paulo/

https://portalbrasillivre.com/quais-vacinas-covid-19-serao-derivadas-das-linhas-de-celulas-de-criancas-abortadas/

https://www.lifesitenews.com/news/uk-university-test-covid-19-vaccine-derived-from-aborted-fetal-cell-line-in-africa-brazil

http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4039

Comentários

  1. Moço, acho que você deveria ter referências um pouco mais embasadas pra falar de determinados assuntos. Você não trás nada científico e já sabe-se que está é uma notícia falsa. Procure ler a verdade e não coisas que confirmem o seus achismos.

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    1. Bem, é um blog de opinião, e a questão pode até ser científica, mas é principalmente moral, se não concorda com alguma coisa, por favor indique, querer detratar meu artigo baseado nas suas simpatias, não vale, seja um pouco mais objetiva.

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    2. Só mais um detalhe, o fato de vc desejar que a notícia seja falsa, ou só porque leu alguma matéria com desinformação na grande mídia dizendo que não existe uso de células de fetos abortados para produção de vacinas, não quer dizer que a notícia seja falsa, valeu?

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