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Eleições Americanas: Uma questão civilizacional

O que está em jogo nas próximas eleições americanas de 08/11 é muito mais do que simplesmente uma questão de preferência político-partidária dos americanos. Desta vez as questões econômicas e tributárias, importantes que sejam, passam ao largo daquilo que realmente importa. Trata-se sem exagero de uma questão civilizacional.

Infelizmente, nós brasileiros não estamos tendo uma cobertura jornalística adequada dessas eleições. Os veículos nacionais (assim como a maior parte dos americanos) longe de realizarem uma cobertura isenta, tornaram-se nas palavras da jornalista Gioconda Brasil uma “torcida aberta pela candidata democrata Hillary Clinton”. Com isso, aqueles que ainda dependem da TV e de jornais impressos para se informar, ficam apenas com uma imagem enviesada, deturpada do complexo processo eleitoral americano.

Donal Trump não é um candidato padrão. Boicotado pelo establishment do próprio partido, é visto mais como um independente do que propriamente Republicano. Além disso, algumas posturas suas que parecem um tanto arrogantes têm custado à simpatia de muitos aqui e acolá. Suas bandeiras pouco simpáticas como a construção de muros e deportação de islâmicos causam estranheza e incompreensão na mídia em geral. Tudo isso sem falar na sua vida pessoal devassada que impressionantemente monopolizou a atenção da mídia nessa reta final de campanha eleitoral, em que pese os vazamentos do Wikileaks da senhora Hillary Clinton.

A Águia Americana está vivendo um processo acelerado de deterioração em todos os setores. Violência aumentando, dívida pública na estratosfera, quedas dos índices sociais, balança comercial muito desfavorável e estagnação econômica são razões mais do suficiente para se querer ir na direção oposta à de um governo tão fracassado como o de Barack Hussein Obama. No entanto, a principal razão para se eleger Donald Trump não é econômica, mas sim a garantia que as liberdades individuais e religiosa protegidas pela Constituição Americana, e que vem sido constantemente solapadas pelo governo Obama nos últimos oito anos, serão restauradas e resguardadas.

Durante o governo Obama, a agenda anticristã avançou como nunca. Dois casos que representam bem essa problemática são o Obamacare e a imposição da Suprema Corte aos cinquenta estados americanos da obrigação de se reconhecer o casamento homossexual.

O primeiro caso, muito conhecido, se concentra no sistema de saúde americano e visa a extensão de serviços públicos de saúde à população mais pobre com recursos dos impostos dos americanos. A premissa não seria ruim se dentro desse cavalo de Tróia Obamista não estivesse também presente, graves ataques às liberdades de consciência e religiosa*. No pacote do senhor Obama, ele exigia, por exemplo, que hospitais católicos distribuíssem anticoncepcionais e realizassem abortos sob o risco de fecharem as portas. É óbvio que isso não ganhou repercussão aqui no Brasil. Recentemente um grupo religioso conseguiu na justiça o direito de não realizar abortos em instituições católicas. (http://no-teu-coracao.blogspot.com.br/2016/05/freiras-derrotam-obama-na-justica-e.html)

No outro caso emblemático, a Suprema Corte, o STF deles, praticamente rasgou a Constituição Americana ao retirar dos estados a autonomia para decidirem sobre a legalidade ou não do casamento homossexual. Esses são apenas dois exemplos extraídos de muitos outros de como a família natural e o Cristianismo estão sofrendo um clamoroso ataque no governo Democrata e neste caso até da Suprema Corte. Lembremos que lá como cá, são os Presidentes da República que indicam os representantes da Suprema Corte que são posteriormente chancelados pelo Senado, e que dois ou três desses ministros estão para se aposentar e serem substituídos em breve.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/06/suprema-corte-dos-eua-reconhece-a-legalidade-do-casamento-homossexual-em-todo-o-pais-4789664.html

Por essas ameaças descritas, não é difícil perceber que mais um governo globalista e anticristão como obviamente o seria da senadora Hillary Clinton traria danos enormes ao já tão combalido Ocidente, hoje tão infiel as suas raízes e valores cristãos.

Na cabeça desse pessoal do partido Democrata, é preciso cada vez mais enfraquecer a soberania dos Estados-Nações, fortalecer o poder das entidades transnacionais, liberar geral nas fronteiras, fomentando o caos e a insegurança; e restringir ao máximo as liberdades individuais, sobretudo a religiosa e a de objeção de consciência.

Uma bandeira muito cara a candidata e ex-secretária de Estado Hillary Clinton é a defesa intransigente do “direito ao aborto” (entenda-se como “direito ao aborto”, como o direito do médico e da mãe de matar, trucidar, aspirar ou retalhar no ventre materno uma criança indefesa e inocente até momentos antes de nascer, sem que os assassinos respondam à justiça dos homens). No último debate essa mulher se superou e chegou a dizer que defenderia(!) a maior entidade abortista do mundo que é a "Planned Parenthood". Só para vocês terem ideia do que eu estou falando, esse açougue chamado "Planned Parenthood" além de ser responsável por milhares (milhões!?) de abortos todos os anos, está também envolvido no escândalo mais sórdido que eu já tive notícias desde que os nazistas cometeram o holocausto. Surgiram denúncias de que esta instituição negociava no mercado negro, tecidos e partes de fetos abortados. Realmente é impressionante que entre tantas entidades e ongs, a senadora Democrata tenha escolhido como digna da sua proteção, justamente a "Planned Parenthood".

Veja o vídeo no link abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=ePnOFW_V2vA

https://pt.zenit.org/articles/planned-parenthood-testemunho-do-jovem-que-revelou-o-escandalo/

Talvez alguém pense: por que esse cara dá tanta importância a uma eleição americana? Eles estão longe, é um problema doméstico. Eu respondo: é verdade, é um problema doméstico, mas não só, o caminho que o eleitor americano escolher irá impactar a vida de todos nós devido ao grande protagonismo que os Estados Unidos ainda exercem no mundo. Em tempo de guerra cultural não é prudente baixar a guarda e fingir que não é com a gente.

Entre o candidato com fama de arrogante mas também inteligente, empreendedor e defensor dos valores fundamentais que criaram a Nação Americana e a abortista declarada Hillary Clinton, é claro que sou Trump desde bebezinho.

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