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Encruzilhada: Até quando continuaremos reféns de vacinas maculadas pela prática nefanda de abortos?

O mundo atual vive o maior genocídio da sua história. O maior de todos! O que singulariza o atual genocídio em relação aos demais é o seu tamanho, a sua perpetuação no tempo e a espiral de silêncio que se impôs as suas vítimas: os fetos e embriões humanos.

Desde a sua concepção, um homem será sempre um homem, composto de alma e corpo. Um embrião humano não poderia jamais produzir um macaco, ou um cão, o que seria absurdo. O seu desenvolvimento natural, se não for interrompido, nos dará em aproximadamente 40 semanas, um menino ou uma menina. Cada ser humano é único, sua alma racional e eterna é criada por uma ação direta de Deus no momento da concepção, o que é uma maravilha! Os avanços científicos do século XX, como ultrassons, e a embriologia no século XIX apenas confirmaram essa verdade já conhecida pela Religião. Ainda hoje há quem tente negar que a vida comece na concepção, mas isso se deve muito mais a ignorância, ou a preconceitos/ideologias do que propriamente ciência.

 

Pois bem, se é inegável o grande avanço da técnica no último século, infelizmente, não podemos afirmar que houve um igual progresso moral. Cada geração é única e livre para beber ou não dos tesouros da experiência humana acumulada pelas gerações anteriores. O progresso técnico é o único que podemos considerar que sofre adição com o passar do tempo (cf. Spe Salvi, 24.). O que vimos, infelizmente, foi um descalabro moral sem precedentes no século XX/XXI que pode ser comprovado pelo aborto inicialmente legalizado na comunista União Soviética, e que depois se espalhou para o mundo inteiro, até chegarmos às manipulações embrionárias como o bebê de proveta, à redução embrionária utilizada nas inseminações artificiais e mais recentemente à absurda destruição de embriões humanos para fins terapêuticos, as chamadas células-tronco embrionárias.

 

Outro exemplo desse descompasso entre a técnica e moral foi o desenvolvimento de compostos à base de hormônios, conhecidos popularmente como pílulas do dia seguinte que matam embriões ao impedirem estes de se fixarem na parede do útero. Esse tipo de micro aborto ou assassinato muitas vezes criam também um certo embaçamento moral, porque a mulher ao tomar esse veneno, muitas vezes elimina o embrião sem perceber, matando seu filho sem maiores traumas em seu corpo, como ocorreria, por exemplo, num aborto cirúrgico. Embora o dano no corpo da mulher que realiza o aborto químico no início da gravidez, quase não seja sentido por ela , o mesmo não pode se dizer em relação a sua alma. Também os anticoncepcionais atuais possuem um efeito secundário anti-implantatório que agem de maneira suplementar à ação contraceptiva, podendo gerar micro abortos ocultos sem que a mulher que o tenha ingerido sequer se dê conta disso.

 

É nesse contexto de engano que chegamos à questão da utilização de partes de fetos abortados em pesquisas científicas. Essa prática nefanda, mas real, nunca recebeu uma cobertura midiática adequada. Desde a década de 60 do século passado alguns bebês abortados tiveram partes dos seus corpos dilaceradas, destas partes foram retirados tecidos ainda frescos para o seu uso na produção de antígenos para vacinas entre outras coisas (https://cogforlife.org/wp-content/uploads/Aborted-Fetal-Cell-Line-Chart.pdf).  Algumas vacinas bem conhecidas como a da pólio e a da rubéola utilizaram essa técnica degradante. Há muitas outras vacinas que também fizeram uso desses tecidos fetais abortados, infelizmente.

 

Em 2005, a Pontifícia Academia para Vida, um órgão do Vaticano, produziu um documento em resposta a uma indagação de uma associação de pais católicos americanos (https://cogforlife.org/wp-content/uploads/2012/04/vaticanresponse.pdf). Neste documento se justificou o uso de algumas dessas vacinas contaminadas por aborto em situações que os riscos para saúde das crianças e da comunidade tinham sido considerados significativos. Importante relembrar o caráter provisório dessa concessão e também alguns condicionamentos para que esta se aplicasse como, por exemplo, a exigência aos governos e farmacêuticas para que produzissem alternativas éticas não contaminadas por aborto. Isso foi há tanto tempo! E o que a indústria farmacêutica fez após o alerta de Roma? Muito pouco.

 

Fato é que a situação atual (vacina covid*) possui algumas diferenças e agravamentos em relação às vacinas autorizadas, com algumas pré-condições, na declaração de 2005 da Pontifícia Academia para a Vida do Vaticano, mas mesmo nesse cenário, a Igreja Católica, através da Congregação para a Doutrina da Fé, se manifestou positivamente em 20 de dezembro de 2020,  sobre a licitude de se tomar essas vacinas em algumas situações, vejam o documento neste link: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20201221_nota-vaccini-anticovid_po.html. Posto isso, é um absurdo e uma vergonha que até hoje se continue a produzir qualquer tipo de vacina com o uso de fetos humanos abortados. O risco de se acostumar e de se acomodar à ideia de que é aceitável em algumas situações o uso de bebês abortados para pesquisas científicas é enorme, e precisamos reagir o quanto antes a esse mal. Se há no mundo um movimento que rejeita cosméticos/produtos de limpeza que realizam testes em animais, se há pessoas que deixaram de comer carne porque não concordam com o sofrimento animal, é muito mais grave e  urgente que toda a sociedade se mobilize para exigir soluções éticas em vacinas, onde o ser humano, imagem e semelhança de Deus, não seja usado de forma utilitária e indigna.

 

Em tempo, em relação ao tratamento contra a covid, sobretudo o tratamento precoce, foi no mínimo precipitado, para não dizer temerário, afirmar a pleno pulmões que as drogas baratinhas e reposicionadas não deram certo. Há muitos estudos e experiências em várias partes do mundo que disseram exatamente o oposto. O fato de não se ter uma comprovação científica de padrão elevado para uma doença nova não deveria servir de justificativa para desprezar tais tratamentos. Estamos no meio de uma guerra, porque desprezar boas notícias de drogas conhecidas e seguras? Será que reconhecer a existência de tratamentos eficazes, ainda mais se forem baratinhos, poderia afetar de algum modo a aceitação da solução mais lucrativa e na qual a Big Pharma parece que já tinha apostado todas as suas fichas: as vacinas EXPERIMENTAIS? Certo é que, se as vacinas EXPERIMENTAIS não fossem mais a única solução "aceitável" para combater a covid, defender então, vacinas EXPERIMENTAIS contaminadas por aborto, ficaria ainda mais difícil e complicado, isso se considerássemos, obviamente, um ambiente de normalidade onde a informação e não a desinformação predominasse.

 

O covid despertou alguns para o fato que o utilitarismo é uma real e perigosa ameaça para os nossos tempos, onde o uso de tecido de fetos abortados em experiência vacinais jamais foi uma desacreditada teoria da conspiração, como alguns nos queriam fazer acreditar. Não poderemos construir uma sociedade justa enquanto ainda ignorarmos o injusto e absurdo sacrifício humano. Não desperdicemos a chance de refletirmos e mudarmos de rumo em meio a essa terrível crise pela qual passamos. 

 

É preciso dar um basta urgente no aborto e no seu pérfido e lucrativo negócio.

 

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* Algumas farmacêuticas utilizaram linhas fetais celulares derivadas de aborto para realizar testes das vacinas covid, enquanto outras usaram em testes e também no desenvolvimento. Seja como for, tais procedimentos precisam ser o quanto antes abandonados e substituídos por outros que sejam éticos. Ver maiores informações em: https://cogforlife.org/guidance/

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