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Democracia sem povo: o sonho distópico (e talvez próximo) da elite mundial?

As inúmeras evidências de fraudes nas eleições americanas, com a possibilidade do envolvimento de centenas, talvez milhares de norte-americanos, deixaram o mundo inteiro de cabelo em pé. Além disso a postura, no mínimo estranha, da grande mídia e das Big Techs nas eleições de 2020, que fizeram de tudo para ocultar do grande público essas legítimas discussões,  só fizeram aumentar e muito a temperatura nas redes sociais  e na Internet de maneira geral. Fato é, que caso as fraudes nas eleições americanas realmente se confirmem ao longo do tempo e ficar provado que a maior democracia do mundo sucumbiu à manipulação, como pensar que isso não poderia chegar aos países menos estruturados?

As eleições de 2016 nos Estados Unidos, e a de Bolsonaro em 2018 mostraram que quando a vontade popular não coincide com a vontade das elites, aquela tende a ser ignorada ou combatida incansavelmente em prol da última.

Em 2016, por exemplo, todo o aparato da grande mídia se concentrou em detonar sem dó o candidato republicano Donald Trump, a ideia era corroer sua imagem 24 horas por dia e fazer vistas grossas para a fraquíssima candidata Hillary Clinton. Além disso, reiteradas pesquisas de intenção pareciam preparar o terreno para uma provável “vitória” que os democratas tinham como certa. Os democratas confiaram cegamente nessas pesquisas de intenção de voto que tenderiam a  desestimular o comparecimento republicano às urnas. Quando acordaram para a realidade, a vaca já tinha ido pro brejo. Como foram apanhados de surpresa pela reação patriótica dos americanos, puseram em prática o plano B, que consistia em não deixar Trump governar em paz, sem se importar com os prejuízos que isso causaria ao povo americano e à nação, e nessa empreitada contaram com o apoio maciço da grande mídia que nos Estados Unidos é uma extensão do Partido Democrata. Os democratas e sua parceira, a grande mídia, alimentaram a narrativa da influência russa baseada em nada (dossiê falso) e ficaram quase 4 anos inteiros enchendo a paciência do povo americano e torrando em vão a grana do contribuinte. Chegaram ao ápice de dar andamento num processo fajuto e vergonhoso de impeachment. São péssimos perdedores.

No primeiro turno das eleições em 2018, houve centenas de relatos de fraudes no Brasil, todas contra um determinado candidato, Jair Bolsonaro, e algumas favorecendo o candidato do PT, Ferndando Haddad. Interessante os relatos dos que digitavam 1 e já aparecia o 13, e também daqueles que diziam que a urna encerrava sozinha o processo de votação. Houve uma chuva de denúncias de fraudes, que na verdade representaram uma ínfima parcela dos problemas, uma vez que brasileiro geralmente não tem costume de denunciar nada. Os inúmeros relatos de fraudes no primeiro turno de 2018, o terrível espectro de 2014, onde numa virada na surdina, no final e dificilmente crível de Dilma sobre Aécio, além de toda a oposição e gritaria do establishment contra adoção do voto impresso levaram o povo brasileiro a uma desconfiança recorde em relação ao nosso processo eleitoral, onde não se é possível realizar uma recontagem física de votos ao contrário do que ocorre no processo eleitoral  americano. Tem ainda o agravante de que o processo de apuração se restringe a poucos técnicos isolados, não existindo qualquer transparência, cabendo ao povo a missão de acolher o resultado proclamado pelo TSE como se este fosse um oráculo, acima de qualquer contestação. Sem dúvida que esta é uma situação inaceitável sob qualquer aspecto, mas sobretudo em relação à questão da transparência, no caso, a sua ausência, o que muito incomoda o povo brasileiro. 

É nesse contexto que deve ser entendida a declaração da Ministra Rosa Weber em 27/10/2020 que humilhou a inteligência dos brasileiros: "A Justiça Eleitoral estará mais uma vez a postos para assegurar-lhe o exercício do voto sem maiores percalços, por meio de sistema eletrônico seguro, confiável e “auditável”, há 22 anos utilizado “sem sequer um caso de fraude comprovada” e em processo de constante aperfeiçoamento". Cara Rosa Weber, permita-me dizer, nosso sistema eleitoral não nos tem passado confiança, muito pelo contrário, e também não é auditável,  no sentido de não ser verificável numa recontagem física dos votos. Somos obrigados a confiar que esses dados, depois de armazenados eletronicamente se manterão até ao final da apuração totalmente puros, inalterados e intocáveis. O que o Tribunal Superior Eleitoral brasileiro está a exigir do povo é uma crença cega e absoluta, que não admite legítimos questionamentos e isso está muito além do que uma autoridade temporal merece receber.  

Voltemos a eleição americana de 2020. Pairam pesadas dúvidas sobre a lisura dessas eleições, sobretudo para quem estava acordado na madrugada do dia 04/11, e viu quando paralisaram as votações nos estados decisivos onde Trump estava prestes a ganhar, para retornarem algumas horas depois com a apuração revertendo o fluxo que daria a provável vitória ao Republicano. Deixaram pegadas, e isso foi só um fio solto, para que começassem a investigar milhares de  possíveis fraudes nos Estados Unidos inteiro. 

De todas as suspeitas de fraudes levantadas, uma em especial deve chamar a atenção dos brasileiros, o suposto uso de um algoritmo nas totalizadoras de votos que convertiam votos dos candidatos republicanos para os democratas. Ora, imaginem vocês se algum desses algoritmos fossem utilizados aqui no Brasil, revertendo por exemplo, votos do Bolsonaro para algum candidato de esquerda? Nós não teríamos como nos defender, os americanos, apesar de todas as graves e variadas suspeitas de fraudes, pelo menos, em tese, poderiam tentar tirar a prova numa posterior recontagem física, e quanto a nós? Bem, no sistema atual, só nos resta acreditar nas palavras do presidente do TSE que dirá que as urnas são seguras, confiáveis, modernas, e blá, blá, blá... percebem o tamanho do problema no qual nos encontramos?

O sistema americano mesmo comprometido e obsoleto ainda é melhor que o nosso. Os Estados Unidos precisarão se adequar aos novos tempos, e isso não significa adotar meios eletrônicos, mas melhorar a fiscalização, porque todo o seu sistema eleitoral é baseado na boa fé do cidadão, mas após décadas de destruição moral produzida pelo socialismo, não se pode mais confiar candidamente na boa fé do americano médio, e será preciso urgentemente aumentar o controle, para evitar ou ao menos minimizar os riscos de fraudes futuras.

Tudo o que aconteceu nos Estados Unidos deve servir de alerta para o mundo inteiro.  O risco de uma pequena, mas poderosa oligarquia das sombras, com o auxílio aos avanços tecnológicos,   impor sem maiores dificuldades seus fantoches no comando dos governos das nações, com apenas alguns "clicks", não pode ser completamente desprezado. Em tese, bastaria, por exemplo, incluir previamente alguns algoritmos nas urnas eletrônicas ou principalmente nas centrais de totalização, para que o resultado das eleições acontecesse segundo uma pré-determinação, além se de preparar primeiramente o terreno com pesquisas (muitas vezes não confiáveis) e uma cobertura midiática enviesada. Não nos esqueçamos também dos plebiscitos que poderiam ser alvos de possíveis fraudes. Não podemos levianamente desconsiderar que a tecnologia atual tenha se tornado um poderoso instrumento de escravização de muitos por alguns poucos. Vejam por exemplo o sistema de crédito social imposto pelo PCCh aos seus cidadãos.

Há quem alegue que a votação em cédulas físicas também está sujeita a fraudes, e é verdade, mas tais fraudes são muito mais trabalhosas, descentralizadas, e principalmente, deixam mais rastro e envolvem mais pessoas. Tudo que é digital é mais escondido e envolve muito menos gente.

Diante do exposto,  poderíamos não estar muito longe de uma possível democracia sem povo, onde o eleitor é apenas um "Zé Ninguém" que fingiria escolher alguém, quando na verdade apenas chancelaria as opções pré-determinada pelos poderosos. 

É preciso um movimento forte de resgate da transparência do voto no Brasil e no mundo. Não é possível que brasileiros e demais povos continuem reféns de um sistema eleitoral não verificável fisicamente. Não podemos substituir a segurança de uma recontagem física dos votos por nenhuma outra pseudo-vantagem como por exemplo, uma maior rapidez nas apurações.  Exigimos votação por cédulas físicas com fiscalização adequada e com a menor interferência eletrônica possível. Quanto mais simples for o processo eleitoral, mais inteligível e confiável para o eleitor ele será. 

Comentários

  1. Exatamente a contagem em cédulas físicas não e voltar ao tempo e manter a segurança e a confiança para um país que grita por socorro.

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