Após anos de intensa
“lavagem cerebral” na mídia e escolas, infelizmente, aquilo que era para ser
uma legítima preocupação com a criação, o chamado meio-ambiente, se transformou
numa verdadeira neurose contemporânea.
A publicação fake do
presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a Amazônia, levou a histeria
ambiental a um novo patamar. Depois da “Verdade inconveniente” de Al Gore com
seus vaticínios furados, agora, o presidente de uma das mais ricas democracias
do planeta se porta como um estudante ginasial ao dizer que a Amazônia é o
“pulmão do mundo” e que ela é a “nossa” casa.
O Presidente Bolsonaro
reagiu à altura denunciando a mentira do colega francês que publicou uma foto
de queimada de quase 20 anos atrás. Pela primeira vez em muito tempo temos um
presidente patriota, não entreguista, que não se curva diante de potências estrangeiras.
Prova disso é que já começou a cortar as mamatas de ONGs que atuam como ponta
de lança dos interesses internacionais em nossas florestas. No entanto para os
caçadores do fascismo imaginário, Bolsonaro é um novo Nero e o grande culpado
pelas queimadas da Amazônia. Apesar das queimadas ilegais serem um problema
sério e real, uma pesquisa menos apaixonada e enviesada irá revelar que apesar
do aumento de incidência no último ano, o número se mantém na média dos últimos
quinze anos.
Diante do fracasso das
utopias materialistas do século XX que deixaram como rastro dezenas de milhões
de mortos, surge em seu lugar uma nova ideologia materialista, o ambientalismo,
que assim como as suas antecessoras visa sobretudo o controle total das
sociedades e do homem sob o pretexto de um problema de proporções globais que é
a preservação meio ambiente.
O verde é a nova cor do
comunismo como alguém já disse antes. Através de teorias
estapafúrdias, sem robusta comprovação se pretende engessar a economia das
nações e travar o desenvolvimento das nações para um desejável e improvável
recuo de 2 graus na temperatura daqui a cem anos. O malfadado aquecimento
global antropogênico parece ser o engodo da hora, assim como já foi a história
do buraco na camada de ozônio que se mostrou enganosa e ninguém mais tocou no
assunto. Dia após dia vão aparecendo estratagemas para se controlar a
população, suprimindo as liberdades individuais, tudo em nome do ambientalismo
radical que dá mostras de ser mais a mais nova utopia materialista imanentista
da vez.
Quando o homem perde a
sua principal referência que é Deus, refiro-me obviamente ao único Deus
verdadeiro que é o dos cristãos, a alternativa perversa muitas vezes é acabar
idolatrando a si mesmo ou aquilo que vê ou toca. A criação não
escapa a essa lógica. Os pagãos na sua sede do eterno tinham as criaturas: sol,
lua, etc., como suas divindades. O homem atual, malformado, e inundado das mais
estapafúrdias teorias anticristãs, vai se paganizando aos poucos, sem perceber,
muitos até já aceitam a hipótese de "Gaia" que diz que o planeta
Terra é um ente vivo, superior ao próprio homem. Pior ainda, muitos desses
xiitas enxergam o homem, imagem e semelhança de Deus, como uma praga a ser
controlada ou mesmo exterminada.
Há uma ordem, uma hierarquia
no universo visível criado por Deus, e o homem é o ápice de toda a criação.
Tudo o mais que Deus criou, o fez para o homem, a única criatura criada com fim
em si mesma. Cada ser humano que vem ao mundo é um evento único e maravilhoso,
isso porque a criação de cada alma humana é uma ação direta de Deus. Não há
como se comparar um boi, um cachorro, uma alface, ou mesmo uma floresta inteira
com um único homem criado. A maior prova desse valor único do ser humano é que
Deus em seu Filho Jesus Cristo se encarnou, se fez homem.
Posto isso, ver gente
arrancar os cabelos por causa de queimadas na Amazônia, que sempre ocorreram, e
ao mesmo tempo ignorar solenemente o sofrimento infindável dos nossos irmãos
venezuelanos que padecem os horrores do socialismo do século XXI é nauseante. Isso
só foi possível devido a uma mudança de paradigma, uma inversão total de
valores e perda do senso de hierarquia. Se existem aqueles que já foram
intoxicados pela extenuante e psicótica pregação ambiental, não ignoremos que
possam existir os mal-intencionados que usam da ecologia como pretexto para os
seus projetos ambiciosos de controle.
Um desses projetos mais
auspiciosos é a internacionalização da Amazônia. Nesse contexto, a fake news do
presidente Francês, ganha um contorno mais sério, diria quase perigoso. Qual é
a mensagem que se pretende passar com isso? A de que precisamos de ajuda para
cuidar da Amazônia?
Há quem pense
erroneamente que a riqueza da Amazônia está apenas em sua extensa floresta
tropical e biodiversidade. Na verdade, sua maior riqueza é o seu rico subsolo
que praticamente inexplorado, teria o suficiente para transformar o Brasil numa
potência econômica por muito tempo, mas pode ser que isso não agrade uma certa
oligarquia internacional.
Aquilo que era tido apenas
como devaneio de alguns generais do passado parece que começa a ganhar alguns
contornos de realidade em nosso tempos: o risco de tentarem nos tirar a Amazônia, sob
o pretexto de que não conseguimos cuidar bem dela, não é mais tão desprezível.
Nem mesmo os católicos
ficaram imunes ao ambientalismo. E isso podemos ver claramente através do Instrumentum
Laboris, um documento preparatório para o Sínodo da
Amazônia que está marcado para outubro próximo em Roma. Nesse documento se vê
uma intromissão exagerada em assuntos mundanos que não são da competência imediata
da Igreja como muito bem denunciou o eminente Cardeal Walter Brandmuller no
trecho inicial da sua excelente e corajosa crítica: “Para começar,
precisamos nos perguntar por que um sínodo de bispos deveria tratar de temas
que — como é o caso de três quartos do “Instrumentum laboris” — têm
só marginalmente algo relacionado com os Evangelhos e a Igreja. Obviamente, que
a partir deste sínodo de bispos, realiza-se uma intromissão agressiva em
assuntos puramente mundanos do Estado e da sociedade do Brasil. Há que se
perguntar: o que a ecologia, a economia e a política têm a ver com o mandato e
a missão da Igreja?” (https://centrodombosco.org/2019/06/27/cardeal-brandmuller-acusa-heresia-apostasia-sinodo-da-amazonia/).
A verdade é que o quadro
que já era preocupante, pode se tornar ainda pior a partir de outubro. Caso o
Sínodo da Amazônia ponha em prática algumas ideias do Instrumentum
Laboris, os globalistas teriam mais uma justificativa para avançar (um
pouco mais) na perigosa ideia de internacionalização da Amazônia.
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