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STF ameaçando a liberdade religiosa?


"Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.” (Efésios 6,12.)

Ontem, dia 20/02, o relator da ADO 26, o decano do STF, ministro Celso de Mello, terminou de proferir o seu bizarro voto iniciado na semana passada. Contrariando o que eu havia presumido aqui (http://blogdoperim.blogspot.com/2019/02/ado-26-combate-homofobia-ou-perseguicao.html) ele não recuou em sua sanha autoritária e avançou na seara do Congresso Nacional pela enésima vez, votando pela criação de um novo crime o “racismo homofóbico”.

Mais este abuso da atual formação do STF não é novidade para ninguém. A novidade que realmente se impõe é que estão para conseguir algo que não conseguiram em mais de 20 anos de governo de esquerda: a criminalização do Cristianismo em terras brasileiras, justamente no momento em que temos um governo de viés cristão e conservador. Mas como isso foi possível?

Diante de algo tão importante e crucial como essa votação da ADO para o presente e futuro de nossa pátria, quase não se ouviu a voz de nossos pastores e poucos perceberam o real perigo que pesava e pesa sobre nós. A liberdade religiosa encontra-se por um fio em nossa nação, e isso não é exagero. O Congresso Nacional precisa reagir à altura e com rapidez a essa usurpação de poder, ou poderemos sofrer duras consequências nos próximos anos.

A pausa de uma semana na votação da ADO 26 foi totalmente desperdiçada pela sociedade brasileira e opinião pública. Bebianno e reforma da previdência tomaram todos os holofotes, deixando o caminho limpo para o STF impor mais uma vez sua vontade sobre o povo e seus costumes. Tudo isso está acontecendo nesse exato momento, debaixo dos nossos narizes, sem que nada possamos fazer, além de rezar.

Não nos iludamos, a ADO 26 é mais uma de tantas outras investidas que provavelmente teremos que enfrentar nos próximos anos. Tais ministros, podem até não saber a real dimensão dos seus atos, mas quando extrapolam as suas competências, como no caso em que desprezam a lei natural, acabam por fomentar a injustiça, e consequentemente o aumento do sofrimento para o povo brasileiro.

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