Estamos reféns dos
caprichos dos nossos queridos ministros do STF. Nossa Constituição falhou
gravemente em limitar a sanha autoritária do STF e nossas Forças Armadas dão de
ombros para a gravíssima situação de invasão dos outros poderes por parte do
STF, o que caracteriza não apenas um rompimento institucional aparentemente “light”
e pontual, mas algo muito pior, uma consolidação da ditadura da toga.
São muitas as
intromissões do STF nos outros poderes. Alegam que o Legislativo é lento, mas
todas as vezes que o STF legislou através do ativismo judicial não foi por
lentidão do Congresso, mas por resistência deste às pautas progressistas que
não são demandas reais do povo brasileiro que é quem elege seus representantes,
mas sim de uma elite globalista que quer a qualquer custo nos impor a sua
agenda anticristã e anti-Ocidente. Casamento do mesmo sexo, uso de células
tronco embrionárias, aborto de anencéfalos e a liberação do aborto até o
terceiro mês de gestação, são os principais exemplos desses abusos, desse
indecoroso avanço do STF sobre competência do Congresso Nacional, sobretudo na
área dos costumes.
O STF tem a função de
ser o guardião da Constituição, mas ele não tem feito isso direito, melhor
dizendo, não tem feito minimamente o que lhe é da sua real competência. Não
bastasse falhar no que lhe é próprio e invadir seara alheia, temos que aguentar
rompantes alucinantes de alguns ministros como o da última quarta-feira quando
fomos surpreendidos por uma decisão monocrática do ministro Marco Aurélio
Mello. No último instante antes do recesso parlamentar de verão, ele determinou
que os presos condenados em segunda instância que tinham recorrido de suas
penas poderiam ser liberados e aguardar o seu julgamento em liberdade. Essa
decisão irresponsável e de lesa pátria poderia colocar em liberdade quase 200.000
presos em todo o território nacional. Entre esses se encontram
homicidas, estupradores, pedófilos, traficantes e é claro, também o Lula.
Tudo isso para atender a um pedido descabido do PC do B. Lembremos
que esse mesmo PC do B tão preocupado com os direitos dos
nossos presos é o mesmo partido que apoia as ditaduras cubana, venezuelana e
creia os que me leem até mesmo a terrível ditadura norte-coreana que mantém
campos de trabalhos forçados para os perseguidos políticos do regime.
O improvável aconteceu e
um dos ministros mais petistas do STF, seu atual presidente Dias
Toffoli, também de maneira monocrática, no plantão, botou ordem na casa e
cancelou a insensatez de Marco Aurélio. Enquanto isso acontecia, políticos e
simpatizantes petistas já estavam a comemorar “Lula Livre” em Curitiba, sem se
preocupar com o nefasto conjunto da obra.
A verdade é que
precisamos de um sistema de contrapesos eficaz e atualizado que limite essa
sanha autoritária e de veneta dos ministros do STF. Existe atualmente na Câmara
um projeto de lei, o PL 4754/2016 que altera a lei 1.079/50
que traz as regras para o afastamento do presidente da República e ministros do
STF. A proposta visa alargar as atuais situações em que um ministro STF pode
sofrer impeachment incluindo a usurpação das atribuições de outro poder. Essa
alteração seria muito bem vinda e sem dúvida limitaria o ativismo judicial,
colocando mais obstáculos para o STF legislar. (http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/505605-PROJETO-TORNA-CRIME-DE-RESPONSABILIDADE-DOS-MINISTROS-DO-STF-A-USURPACAO-DE-COMPETENCIA-DO-LEGISLATIVO.html)
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