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Caso Santander, um ponto de inflexão.

Estarrecedora! Esta é a palavra que melhor define a "exposição de arte" bizarra realizada recentemente em Porto Alegre (RS) patrocinada pelo banco espanhol Santander. A exaltação do mau gosto foi a tônica daquele circo de horrores. Nada se salvou naquele lugar. Desde a banalização da pedofilia até as ofensas e blasfêmias contra Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo lixo, do começo ao fim, indefensável sob qualquer ótica.

Não é necessário ser cristão para se escandalizar com algo desse tipo, basta apenas algum senso moral e estético. Apesar dessa obviedade não foi difícil encontrar na mídia mainstream quem defendesse com unhas e dentes aquela porqueira como uma legítima manifestação da liberdade de expressão.

Parte dos diretores de marketing das grandes empresas e a maioria da mídia tradicional perderam totalmente o lastro com a realidade dos fatos. Apegados a um viés ideológico marxista e/ou libertário, talvez ainda remanescente do tempo de faculdade, estão intoxicados por uma visão materialista que despreza Deus e os valores morais e religiosos que ajudaram a formar o povo brasileiro. Eles estão muito mais preocupados em agradar aos coletivos esquerdistas, à ONU, às fundações internacionais e aos interesses globalistas do que as famílias brasileiras que são seus reais consumidores, e sem qualquer tipo de cerimônia nos enfiam goela abaixo uma agenda de péssimo gosto que não é a nossa. 

Reproduzem até a exaustão questões como mudança de sexo, banheiro unissex, paradas LGBTs e afins. Nada disso é por acaso, mas faz parte de uma estratégia muito bem pensada que tem por finalidade solapar as bases da civilização ocidental que tem suas raízes cristãs, tendo como principal alvo das suas investidas as nossas crianças e adolescentes.

No meio de tanta loucura, merece destaque o comentário infeliz do jornalista Ricardo Boechat da rádio Bandeirantes. Esse senhor tratou como absurdo o cancelamento da amostra blasfema e pedófila patrocinada pelo Santander e rotulou como nazi aqueles que se empenharam em boicotar o banco (?!). Boechat, representando, em parte, a classe jornalística atual, se contentou em denegrir e caluniar a qualquer um que ousasse resistir à imposição de uma agenda anticristã e imoral em vez de narrar os fatos como eles realmente aconteceram. Deprimente.

Tem muita gente em nosso país que hipocritamente acha que a ditadura militar brasileira foi o maior cataclismo que já aconteceu na história da humanidade. Por vezes, são os mesmos que costumam ignorar o sofrimento do povo Venezuelano e acham Cuba uma ilha da fantasia! Movidos por um trauma da censura do regime militar, defendem uma liberdade de expressão total, sem limites, o que na prática se mostra muito pior do que uma justa censura que poderia proteger débeis e indefesos de absurdos como aquela pavorosa amostra de Porto Alegre.

Sem os limites do bem comum e da verdade, a liberdade se degenera tornando-se libertinagem. 

No mais, o boicote ao Santander permanece legítimo e parece estar sendo muito eficaz. Há notícias de que clientes cancelaram cartões de crédito e contas porque não se sentiram representados nos apoios culturais como esse que o banco realizou. Isso sem falar em outros tantos que não eram clientes e que agora de forma alguma o serão devido a essa presepada sem tamanho do banco.

Torço para que essa seja uma de muitas outras importantes reações da sociedade brasileira, que aos pouquinhos parece ganhar consciência da sua força. Há um tipo de gente que, infelizmente, só muda a postura quando sente o bolso.

O Santander jogou pelo ralo anos de investimento em publicidade e está queimado com as famílias brasileiras. Que outras empresas também aprendam com esse ocorrido. Ninguém deve ser obrigado a crer, mas respeito à Fé alheia e aos bons costumes é o mínimo que se espera de alguma instituição séria.

De Deus não se zomba!

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