“E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (São João 8, 32.)
Gente, é de lascar. Simplesmente não consigo
assistir mais do que 10 minutos de noticiário na TV, algo que para mim
era algo tão natural se tornou agora enfadonho, insuportável.
Desde novo, entendi que a
mídia (TV, jornais, revistas, etc.) era manipuladora. Bastava ver os recortes
que os editores faziam e fazem até hoje da realidade. Parecem que eles
vivem em universo paralelo, um outro mundo, diferente do nosso que não é real.
A “viagem” da hora são os
massacres e rebeliões que estão ocorrendo Brasil afora, que começaram em
Manaus, depois Roraima e agora estão no Rio Grande no Norte. Todo mundo sabe, e
não precisa ser um especialista comuna da Globo News para dizer que os
presídios brasileiros estão em péssimas condições e super lotados, mas toda vez
que se falava em construir novos presídios, a mídia esquerdista era a
primeira a torcer o nariz e dizia que o precisávamos mesmo era de escolas
(sic).
Faltam investimentos na área
de segurança, faltam novos presídios mas não são essas as causas dessa atual
barbárie que está se espalhando pelas prisões do país. São brigas de facções
criminosas que lutam pelo domínio da lucrativa rota de tráfico de drogas.
Diante dessa obviedade, como
tem sido a abordagem da nossa imprensa? Que no Brasil se prende muito e que o
consumo de drogas deve ser liberado para se esvaziar prisões. Caramba! Que
palhaçada! Mas é esse escárnio que tem pautado nossos telejornais nesses dias.
Qualquer cidadão sabe que no
Brasil não se prende muito, muito pelo contrário, se prende muito pouco devido
a flexibilidade das leis e principalmente pela leniência em aplicá-las. Quantas
vezes nos deparamos com manchetes que fulaninho já foi preso e solto
“trocentas” vezes? Até assassinos tem tido a vida facilitada por aqui porque a
vida humana em nosso país tem sido cada vez mais banalizada. Essa ideia que se
prende muito no Brasil é fantasiosa, mas se prende pouco porque as cadeias
estão tão lotadas? Porque não se priorizou investimento em segurança pública
por falta de vontade política e/ou por falta de recursos.
Primeira falácia da imprensa desmontada: não se
prende muito no Brasil.
A outra mentira difundida é
que se deve flexibilizar ainda mais as leis que proíbem o consumo de
entorpecentes. Só o fato de se abordar esse assunto indica a má-fé da imprensa.
Quem nesse país fica preso por consumir droga? Quem? Ninguém! O cara pode até
ser preso, mas daí a permanecer em cana? Jamais. Só traficantes ficam
presos. Mas se é assim, porque existe essa abordagem tendenciosa da
imprensa em geral? Existe um lobby esquerdista apoiado por FHC e demais figurões
que acham que a liberação do consumo de drogas ajudaria mais no combate ao
tráfico do que a repressão. É o mesmo raciocínio cínico que defende que a
liberação do aborto diminuiria o seu número de ocorrências. Não há lógica por
trás desse argumento, o que existe são interesses econômicos e políticos
escusos que visam minar ainda mais a nossa já fragilizada sociedade em
favorecimento de uns poucos.
O que fazer então? Primeiro é acabar com essas
rebeliões. Hoje eu já ouvi falar que chamaram o Exército. Muito bom, se tem
algo que traficante tem medo é do Exército.
E depois disso? Leis e
penas rígidas, sem frescuras, sem esse excesso de progressões, sem visita
íntima, sem indultos para criminosos perigosos. Combate intenso ao tráfico
internacional de armas e drogas. Precisamos também moralizar a Justiça para que
se acabe com tanta leniência com aqueles que oferecem real risco a
sociedade. Precisamos apoiar nossos policiais, acabar com a famigerada
audiência de custódia e enfim construir muito mais presídios. Se temos poucos
presídios, flexibilizam-se leis para deixar todo mundo na rua. Com mais
presídios poderemos ter leis mais justas e firmes para que criminosos não
continuem a trucidar o povo brasileiro.
Precisamos de uma abordagem mais honesta e profissional da nossa
imprensa. Quando agem pela ideologia, sem se preocupar com a verdade dos fatos
para trabalhar por uma agenda que não é a do povo brasileiro acabam por prestar
um grande desserviço a sociedade civil e contribuindo voluntariamente ou não
com os criminosos. E isso também é crime.
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