“Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião”. (1 Mac 3,43) Vivemos, muito provavelmente, o momento mais escuro e difícil da nossa jovem história como nação. Talvez nunca, o medo e o desânimo tenham abalado tanto o brasileiro como agora, pelo menos aquele brasileiro que tem acompanhado mais de perto os acontecimentos mais recentes de nossa pátria. Eles olham para os altos postos do país e não se sentem representados, mas confusos e tristes. Aqueles que deveriam zelar pelas leis do país, dão os piores exemplos, como o relaxamento da pena de criminosos e a prisão de inocentes. O direito dos brasileiros tem sido sistematicamente espezinhado, e dizem ainda que é por causa da defesa de uma tal democracia. E ssa palavrinha mágica, democracia, tem nomeado muitos regimes diferentes, até mesmo a República Popular da Coreia do Norte se autointitula democrática e segundo Lula, em fala de 2005, a Venezuela de Chavez tinha excesso de democracia. Debaixo do
(Atenção: o intuito do presente artigo não é o de desvalorizar a obediência, que é uma virtude, e nem mesmo de longe, é algum tipo de convite a uma desobediência, mas seu objetivo é tão somente o de chamar a atenção para um fenômeno curioso que ocorre em nosso tempo, que merece ser sublinhado) Já pararam para pensar que em nossos tempos, em que a revolução alcançou o seu auge, solapando as bases religiosas e morais da sociedade, construindo um mundo sem lugar para Deus e seus valores, e consequentemente sem sentido, não é estranho que se fale e exija tanto obediência como agora? Não é um paradoxo que numa sociedade e cultura completamente rebeldes, se valorize tanto a obediência? Como entender semelhante fenômeno? Será que a obediência tão exaltada atualmente, seria aquela virtude cristã outrora conhecida e praticada, e tão necessária para um ordenado viver e a busca do bem comum e das almas? Infelizmente, a obediência que muitas vezes é valorizada em nosso tempo parece estar ma