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É hora de despertar

Dois meses. Já faz dois meses que estamos sendo bombardeados por uma cobertura sensacionalista e manipuladora a respeito do vírus chinês que produziram os seus frutos mais nefastos: medo, pavor, perda da capacidade de raciocínio, imobilismo e passividade diante do abuso estatal.

Tenho me esforçado desde o primeiro instante, através de artigos, áudios e conversas privadas no sentido de despertar as pessoas para perceberem toda a malignidade que se esconde por trás desse vírus. Às vezes, sinto-me cansado e desanimado, e penso em não mais me pronunciar, porque parece uma luta ingrata, mas graças a Deus, esse mau sentimento passa e logo me ponho de novo na linha de frente para mais um esforço, e espero que assim continue, até quando Deus permitir.

Tudo já começou muito errado. Desde a capitulação precoce dos homens da Igreja, que embora cheios de boa intenção, no afã de contribuírem com o Estado no combate à doença, não priorizaram aquilo que era próprio e primordial na Igreja, a salvação das almas.  Aceitaram acriticamente todas as medidas estatais, abusivas que fossem, que nos privaram dos sacramentos e das Missas públicas. Poucos foram os pastores que resistiram à tirania estatal e tiveram a coragem de enfrentar tais desmandos a pretexto de combate à doença.  Estamos sendo punidos agora por uma intromissão estatal que em termos de abrangência não é vista desde que Constantino publicou o Edito de Milão em 313 d.C. que decretou a liberdade religiosa para os cristãos.

Na Itália, no último dia 04 de maio, o governo depois de uma quarentena totalmente ineficaz de mais de dois meses, começou a liberar várias atividades sociais, mas não o culto, e pior, ainda zombou dos católicos dizendo que ainda nem havia pensado numa data para essa liberação. Foi o suficiente para que finalmente alguns bispos despertassem e finalmente esboçassem alguma reação embora tardia e insuficiente. Governo e a Conferência Episcopal Italiana (CEI) tiveram então, uma reunião nesta semana em que definiram um protocolo abusivo, intrusivo e extremamente vergonhoso para Igreja onde se estabeleceu uma série de exigências, extremamente exageradas e de péssimo gosto, além de interferirem diretamente na Liturgia. Ao que parece foi de comum acordo, o que faz doer ainda mais o coração dos fiéis que estão atônitos com mais essa capitulação. A Igreja não precisa de qualquer concessão do Estado para fazer aquilo que lhe é próprio, porque ela veio do Céu, do próprio Cristo, e existe para salvação das almas, sendo superior ao Estado que existe para o bem temporal. A coisa tá tão estranha que o tal protocolo italiano daria a entender, implicitamente, que a Comunhão na boca estaria proibida durante o período de pandemia. Ora, nem a CEI e muito menos o Estado italiano tem semelhante poder, os fiéis possuem o direito de SEMPRE receber Nosso Senhor da forma tradicionalmente ensinada pela Igreja que é sobre a língua.

Durante essa clara violação do Estado em relação à liberdade religiosa, perguntamos: quantos moribundos ficaram sem sacramentos? Quantos morreram sem se confessar? Quantas almas se debilitaram por não terem tido a possibilidade de participar da Santa Missa? Nunca o saberemos nessa vida. Mas é algo que jamais podemos perder de vista. O caso da Igreja é o mais grave porque afeta diretamente a salvação das almas, mas o que assistimos nos outros setores da sociedade é também algo altamente perturbador.

Tivemos um “gap” em relação a alguns países da Europa como Itália e Espanha, e também em relação aos EUA que poderia muito nos favorecer em relação adoção de medidas de combate ao vírus por nos permitir uma prévia observação, ajudando-nos a eliminar por exemplo, medidas que não se mostraram eficazes nesses países. Além disso, o próprio estado de São Paulo adotou por mais de 40 dias uma quarentena radical sem sentido. O que podemos falar sobre essas medidas radicais de isolamento? Elas não foram eficazes. E por quê? Devido às características desse vírus, semelhante a tantos outros, que contaminam silenciosamente e rapidamente a população para só depois identificarmos os casos graves que recorrem aos hospitais. Osmar Terra diz que quando se começam notificar casos de uma determinada epidemia é porque ela já contaminou silenciosamente um grande número de pessoas que apresentaram sintomas leves em casa, ou sequer apresentaram sintomas. Então a tática do isolamento radical é uma tática e ineficaz, porque leva a contaminação das ruas para dentro das casas, além de destruir a economia, empregos e favorecer o caos social.

Tem também toda uma campanha contra um medicamento chamado hidroxicloroquina que tem se mostrado muito eficaz mundo a fora no combate ao Covid, e isso é muito estranho para se dizer o mínimo. Será que se justifica o medo de um remédio que é um velho conhecido estando no mercado há mais de 60 anos, seguro, que tem efeitos colaterais conhecidos, é barato e está com a patente vencida? Será que existem interesses escusos por trás disso de maneira a favorecer algum novo remédio ou mesmo vacinas que dariam altíssimos lucros para seus desenvolvedores?

Além da liberação da hidroxicloroquina para pacientes que apresentarem sintomas leves no SUS, que não teriam nada a perder, o isolamento vertical, a disseminação de práticas de higiene, a restrição de aglomerações supérfluas, e a RECOMENDAÇÃO de uso de máscara em locais públicos fechados para sintomáticos, poderiam ser adotados sem se ferir os direitos fundamentais dos cidadãos e destruir economicamente o país.

Não precisa ser cientista para perceber que as táticas de combate ao vírus praticadas por alguns prefeitos e governadores, a maior parte deles opositores radicais ao Presidente Bolsonaro, visam algo que não é o bem comum.

O que essa gente quer é controle e o vírus pode ser o pretexto. Recentemente o STF proibiu nosso Presidente de impor medidas lúcidas para libertar o povo brasileiro da tirania dos prefeitos e governadores. Eu nem sabia que o STF tinha esse poder todo, na verdade eu nem sei se tem, uma vez que a Suprema Corte sempre tem arroubos de autoritarismo e vez ou outra rasga a Constituição para atender alguma demanda moderninha de algum “iluministro” . Fato é que nesta semana quando um prefeito de um município pequeno de Santa Catarina resolveu abrir o comércio, veio o STF através do ministro Fachin e não deixou. Como vimos a medida do STF só tem mão única, a da repressão.

Até quando o povo brasileiro demorará para perceber que esse vírus tem sido o veículo ideal para que se imponha uma ditadura terrível, deixando o Presidente isolado, sem poderes?

Parece haver uma aliança entre mídia, STF, Rodrigo Maia, e alguns prefeitos e governadores para oprimir o povo, que atualmente na política só pode contar mesmo com o Presidente Bolsonaro e os seus aliados para defender seus direitos fundamentais. Imaginem vocês só por um instante, se o Presidente fosse alguém ligado à esquerda, e consequentemente ao PC chinês, como Ciro Gomes, ou mesmo Haddad? Já teríamos virado uma grande Cuba, embora o processo de venezuelização esteja muito avançado encabeçado principalmente por Dória e Witzel.

Estamos nesse exato momento num ponto de inflexão. Se o povo acordar agora e reagir de maneira ordeira, pacífica, mas muito firme a esses desmandos dos governadores e prefeitos teremos ainda alguma oportunidade de atrasar ou mesmo impedir que essa ditadura socialista com roupagem sanitarista se instale em nosso país. A retaguarda jurídica que o STF tem dado a estes déspotas é também suficiente para responsabilizar os seus ministros como cúmplices de um terrível crime contra o povo brasileiro. Não nos esqueçamos também do MP que entrou em quarentena em todo o Brasil e com raríssimas exceções, esqueceu-se de defender o povo tão oprimido. Na hora que o povo brasileiro mais precisou do Ministério Público, ele se acovardou, se apequenou e se uniu aos ditadores no seu cúmplice silêncio.

Pergunto: quanto tempo mais para as Forças Armadas e as Polícias Estaduais acordarem e defenderem o povo brasileiro em vez dos tiranos com mandato ou togas? Nenhuma ordem injusta e imoral de seus superiores precisa ser seguida. E o nosso tempo está repleto de ordens injustas, imorais e até mesmo ilegais. 

Já vivemos uma tirania, que por ser sutil (às vezes nem tanto) é mais perigosa.

Que Deus tenha misericórdia do povo brasileiro.

Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, rogai por nós.

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