Pelo que se sabe, pela lógica e pela experiência, uma tirania não se estabelece em uma nação sem cúmplices . Um tirano, por pior que seja, não conseguiria se estabelecer e se manter no poder sem contar com o apoio de alguns setores e pessoas importantes da sociedade. Quando o nazismo, por exemplo, se estabeleceu na Alemanha no início dos anos 30, o fez sem resistência de parte da elite alemã, na verdade houve até apoio de alguns empresários e pessoas influentes ( https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/como-elite-alema-impulsionou-o-holocausto.phtml ). Às vezes, pode ser fácil numa certa distância no tempo e espaço, condenar muitos alemães dos anos 30 e 40 que se mostraram omissos diante da perseguição oficial aos judeus, mas como será que muitos de nós reagiríamos diante da maldade disfarçada por um elaborado sistema de desinformação e propaganda? Recentemente, tivemos uma amostra de como esse processo de propaganda em massa funciona. Durante o covidismo, quantos de
“Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião”. (1 Mac 3,43) Vivemos, muito provavelmente, o momento mais escuro e difícil da nossa jovem história como nação. Talvez nunca, o medo e o desânimo tenham abalado tanto o brasileiro como agora, pelo menos aquele brasileiro que tem acompanhado mais de perto os acontecimentos mais recentes de nossa pátria. Eles olham para os altos postos do país e não se sentem representados, mas confusos e tristes. Aqueles que deveriam zelar pelas leis do país, dão os piores exemplos, como o relaxamento da pena de criminosos e a prisão de inocentes. O direito dos brasileiros tem sido sistematicamente espezinhado, e dizem ainda que é por causa da defesa de uma tal democracia. Essa palavrinha mágica, democracia, tem nomeado muitos regimes diferentes, até mesmo a República Popular da Coreia do Norte se autointitula democrática e segundo Lula, em fala de 2005, a Venezuela de Chavez tinha excesso de democracia. Debaixo do g