Pular para o conteúdo principal

A instrumentalização da pandemia e o combate às fake news como formas de se conservar o poder?

Antes de me acusarem de negacionista, farei algumas afirmações: o vírus chinês existe, precisa ser combatido com inteligência, precisamos cuidar da melhor forma dos nossos doentes e proteger os mais vulneráveis.

Posto isso, posso discorrer agora sobre algo que está em minha mente desde o início dessa pandemia, mas que até agora não me sentia confortável para por no papel. 

É de conhecimento de boa parte das pessoas que o povo lá do Vale do Silício na Califórnia, incluindo a turma (donos e empregados) das Big Techs, sempre foram bem simpáticos à agenda de esquerda e ao partido Democrata. Dito isso,  a grande surpresa foi descobrir que  apesar disso, quem realmente passou a nadar de braçada  nessa verdadeira arena virtual, que se tornou as redes sociais, foram os conservadores.  As redes sociais foram importantíssimas para furar o controle de informação que era exercido há décadas principalmente pela grande mídia e agências de notícias.

Todo esse movimento conservador nas redes tirou do sério globalistas poderosos, como o húngaro George Soros, que em 2020 passou a reclamar publicamente do Facebook, dizendo que ele estava ajudando a reeleger Trump. Desde então, iniciaram uma estratégia de censura aos conservadores, onde a primeira medida clara foi a mudança de algoritmo do Facebook.  Se analisarmos também a ferramenta de busca Google com algum cuidado e também os critérios de validação do Twitter, veremos claramente um viés anti-conservador, espelhando a visão dos seus donos.

Tanto lá nos Estados Unidos, como aqui no Brasil, se iniciou uma campanha apoiada tacitamente pela esquerda e pelos ameaçados conglomerados de comunicação contra as chamadas Fake News, que não seriam apenas notícias falsas como alguns poderiam supor inicialmente, mas podemos inferir que também sejam uma forma de rotular as notícias que contrariam e/ou não se alinham ao establishment político e midiático que nos cerceiam há décadas, e isso ficou mais evidente diante da caçada que se impingiu aos conservadores e às mídias independentes.

O sistema sabe que se não reagisse agora e de forma pesada, seus dias de domínio estariam inevitavelmente contados, uma vez furado o bloqueio midiático que poupava as podridões de certa oligarquia política-jurídica-midiática, o caminho para consolidação de valorosos governos de viés conservador-cristão estaria pavimentado. Foi nesse contexto que surgiu o inquérito do “fim do mundo” de Toffoli e Alexandre de Moraes (2019) e também a malfadada CPI da Fake News, que é uma farsa do início ao fim.

O que vimos depois das eleições de Trump e Bolsonaro, foi uma poderosa reação do sistema contra os movimentos populares que encontraram nas mídias sociais e internet uma representatividade que lhes era negado nos meios tradicionais.

Esse é o contexto. Agora avancemos um pouco mais em nossa reflexão. Embora a vitória de Bolsonaro em 2018 fosse uma ameaça real, tanto é que tentaram matá-lo às vésperas das eleições, a vitória de Trump em 2016 foi uma surpresa ainda maior. Fato é que a manipulação midiática na época iludiu até mesmo a esquerda que julgava a vitória da abortista (Hilary) inevitável e eles não tinham um plano B naquele momento.

Consolidada a vitória de Trump, o medo e desespero do sistema pelo fato de um outsider ter chegado finalmente ao topo da pirâmide chegou ao seu nível máximo, daí a campanha absurda de impeachment baseada em fumaça levada a cabo por Democratas sem noção.

Nesse meio tempo apareceu o covid, e principalmente, uma forma inusitada, para se dizer o mínimo, de se combater uma doença. Interessante notar como que quase de forma unânime o "beautiful people", e os esquerdistas mundo afora abraçaram tão rapidamente e diria tão dogmaticamente o “Fique em Casa” como se fosse uma tábua de salvação da humanidade, embora a razão, a experiência e até mesmo a ciência que eles dizem defender, insistam em negar a eficácia desse tipo de estratégia. Tudo isso levantou uma fortíssima suspeita de que o combate ao Covid-19 poderia ter sido sequestrado por uma agenda política que enxergou ganhos na estratégia de pânico, terra arrasada, e desmobilização popular por confinamento.

Tudo que aconteceu foi muito estranho e aquilo que a maior parte de nós deseja é que a verdade venha um dia à tona, e que ocorrendo isso, possam brotar dela justas e necessárias responsabilizações para todos os envolvidos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fora Alexandre de Moraes!

Recentemente, o bilionário Elon Musk, de quem eu ainda tenho sérias reservas, publicou no seu "X" que o Brasil precisaria escolher entre Alexandre de Moraes e a democracia. O Brasil da ditatoga está chamando a atenção do mundo e da pior maneira possível. Embora eu não nutra nenhuma simpatia pelas ditas democracias liberais, é verdade que esses badalados regimes defendem, ao menos em tese, uma ampla e equivocada liberdade de expressão (embora o tempo do  covidismo  tenha jogado isso por terra).  Sabe-se que o liberalismo, que dá vazão a todo tipo de egoísmo, é o germe do caos e, portanto, indefensável sob qualquer ângulo, e ele sempre acaba descambando ou na anarquia ou na tirania, que viria no final do ciclo tentar botar um pouco de ordem nas coisas. A liberdade de que precisamos não é a irrestrita, sem freios, do liberalismo, mas a liberdade segundo o conceito católico, balizada pelo bem e pela verdade, que procedem de Deus e antecedem ao homem. Fato é que sob o atu...

Pais, protejam seus filhos! Eles não são cobaias

Até o presente momento, por tudo que li e vi, penso que não exista nenhuma justificativa lógica, ou racional para a aplicação de vacinas experimentais contra a covid-19 em crianças saudáveis, e mesmo em adolescentes nas mesmas condições, principalmente devido a baixíssima letalidade para essa doença nessas faixas etárias. Veja trecho de matéria publicada no Uol, na seção Viva Bem em 28/09/2020: “Em outra análise publicada no site em 10 de setembro, os CDC estimaram que, no cenário mais provável, as taxas de letalidade por faixa etária eram de 0,003% (0-19 anos), 0,02% (20-49 anos), 0,5% (50-69 anos) y 5,4% (70 anos e mais). Entre crianças, existe uma diferença notável entre os maiores e os menores de 11 anos, segundo o estudo dos CDC: a incidência foi o dobro dos 12 aos 17 anos, em comparação com as crianças de 5 a 11 anos.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/09/28/estudo-confirma-baixa-letalidade-da-covid-19-em-criancas.htm?cmpid=copiaecola ” Ora, se...

A crueldade sem limites de Alexandre de Moraes

Há pouco tempo atrás, eu vi um trecho de um filme, onde as cenas iniciais se davam dentro de uma prisão soviética, ou num desses países da antiga cortina de ferro. O protagonista, um cidadão comum, e pelo que lembro, preso por fraude contábil, reclamava com um outro prisioneiro, o porquê dele ter um tratamento muito pior do que o de assassinos na cadeia. A resposta que lhe deram era porque ele era como se fosse um "inimigo do povo" por não ser um adepto do processo revolucionário que deveria construir o paraíso na Terra, e por conta disso ele estaria no nível mais baixo da hierarquia, numa posição inferior a de criminosos perigosos. A mentalidade comunista que persegue opositores do regime, já chegou ao Brasil. Os réus do “08 de janeiro” e também Daniel Silveira já não possuem mais garantias constitucionais e nem mesmo têm os seus direitos humanos respeitados. São sub-humanos, inimigos do Estado Democrático de Direito. A lei comum não vale mais para eles. O último absurdo, e...