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Hidroxicloroquina já!

Há pelo menos dois meses, Trump e Bolsonaro defenderam abertamente o uso de hidroxicloroquina como um remédio que teria potencial para curar o Coronavírus.

Bastou isso para que uma campanha suja de difamação contra esse medicamento que é velho conhecido, seguro e barato tomasse uma proporção gigantesca, jamais vista anteriormente.

 Desde fake news que associavam Trump ao laboratório que produzia a droga, até o pobre homem que tomou o produto para limpeza de aquário a base de cloroquina e morreu. Nunca se jogou tão pesado e sujo contra um medicamento que poderia estar ajudando a salvar vidas em todo o mundo.

Alegam-se que não existem estudos definitivos a respeito desse medicamento contra o Coronavírus e isso é verdade. Pesquisadores em vários países, como França e Estados Unidos verificaram preliminarmente o sucesso da droga no combate ao corona. Não se tem ainda para o uso dessa droga contra a Covid-19  testes de alto padrão, definitivos, que podem demorar meses, talvez anos. Não temos esse tempo. Pessoas estão morrendo. O risco-benefício em favor do uso do remédio é enorme. Jogar simplesmente no ar que o remédio possui efeitos colaterais é de uma desonestidade sem tamanho. Todo remédio possui efeitos colaterais. Além disso, há inúmeras experiências de sucesso com esse medicamento em todo o mundo: França, Espanha, EUA, e aqui mesmo no Brasil onde tem sido usado nos hospitais particulares.

O preconceito contra o remédio pode ter muitas origens. Sem dúvida, este tratamento por ser um muito barato, coisa de 20 reais, e  mostrando-se eficaz, como as experiências em todo o mundo estão confirmando, ele passa a ser uma seríssima ameaça aos tratamentos alternativos caríssimos que começam a aparecer e que ainda não mostraram os mesmos resultados positivos. Pode ainda deixar obsoleta a necessidade de vacinas, o que deixaria muito globalista bilionário preocupado, para dizer o mínimo.

Achar que a mídia mainstream empenhada na campanha de ocultação dos resultados positivos desse remédio não sofre influência desses poderosos grupos farmacêuticos e dos globalistas é no mínimo ingênuo.

Além disso, um remédio que se mostrasse efetivo contra a doença, logo no seu início, seria um golpe mortal na estrutura baseada em gastos milionários com hospitais de campanhas, leitos de UTI e respiradores. Se chegar um remedinho que acabe de repente com a farra e má aplicação do dinheiro público, teremos também entre políticos corruptos e no seu envolto, uma forte oposição ao uso desse medicamento.

O fato é que já perdemos tempo demais. É possível que mortes poderiam ter sido evitadas na rede pública se os protocolos como o da PreventSenior que preveem o uso do remédio logo no início dos sintomas tivessem sido adotados. O novo ministro da saúde que já pediu o boné, se mostrou fraco para disponibilizar o tratamento para os mais pobres.

Que o novo ministro disponibilize esse remédio que pode ser um instrumento de cura para todo o povo brasileiro. Se alguém por medo ou preconceito não quiser tomá-lo, que o faça, mas não atrapalhe o direito de milhões que desejam ter esse tratamento disponível no SUS logo no início dos sintomas.

Não defendo neste artigo a automedicação mas o bom senso e a liberdade no exercício da profissão médica.

Obs: Interessante observar que muitas vezes os defensores de medidas draconianas como o lockdown, sem qualquer comprovação científica e sequer resultados positivos mensuráveis são os primeiros a exigir os testes mais rigorosos e, portanto, mais demorados para liberação da hidroxicloroquina, que segundo a opinião de milhares de médicos em todo o mundo que arregaçaram as mangas para tratar seus pacientes, está salvando muitas vidas.

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