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Não sejamos cristãos moles. Feliz Natal, sem Netflix!

"Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo." (S. Mateus 6, 33.)

Gente mais influente e capacitada do que eu, já se manifestou sobre o terrível vilipêndio contra Nosso Senhor Jesus Cristo e a Fé cristã realizado pelo grupo de “humor”, Porta dos Fundos,  em parceria com a Netflix  naquilo que eles debochadamente chamaram de “Especial de Natal”, não podia, eu também, deixar de dar a minha contribuição.

O tamanho da afronta é imensurável. Impossível a um cristão de verdade ser indiferente às imensas blasfêmias e ofensas Àquele que nos é mais caro, o nosso amado Salvador Jesus, em que pese o tempo em que ocorreu tudo isso, o período do Advento, que é justamente o tempo preparatório para a celebração do Santo Natal.

Mas o que nós cristãos, católicos podemos fazer diante de um caso desses? Primeiramente nos questionarmos: como eu reagi diante desse escárnio? Essa afronta me incomodou? Tocou-me? Indignou-me? Ou mesmo enojou-me ou constrangeu-me? Essas são reações naturais de uma alma ao menos desperta, atenta para o que realmente é importante. Mas ainda que nada sentíssemos, nosso amor por Nosso Senhor nos deveria mover a um ato concreto para reparar as graves ofensas contra Ele. Dom Henrique Soares, bispo de Palmares/PE nos apontou o caminho: caso possua Netflix, cancele-a hoje mesmo indicando o real motivo pelo qual está fazendo e dê ao Senhor este presente de Natal e eu acrescentaria: pare hoje mesmo de patrocinar com suas mensalidades conteúdo blasfemo e anticristão, isso é o mínimo a se fazer.

Não é possível tergiversar diante de uma situação dessa. Nossos irmãos em países de maioria muçulmana pagam pesados tributos pelo simples fato de serem cristãos, são tratados como cidadãos de segunda classe por não renegarem a Nosso Senhor. Eles correm todo o tipo de risco: perseguições, exílio, discriminações das mais variadas, será que nós cristãos ocidentais somos tão acomodados que não podemos abrir mão de nossas séries e filmes favoritos, demonstrando um mínimo de amor Àquele que nos remiu? Será que ficamos tão anestesiados com nossa vidinha confortável que tudo nos é custoso, até mesmo um pequeno sacrifício em honra daquele que nos criou e nos salvou? 

Peçamos a Deus a graça de correspondermos mais e melhor ao seu infinito amor.

Feliz Natal, sem Netflix.


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