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A vitória de lavada de Trump e o último prego no caixão da velha imprensa


Barba, cabelo e bigode. Eu esperava um massacre de Trump sobre Kamala, baseado na minha percepção  da realidade, que levava em conta as suspeitas seríssimas de fraudes na eleição de 2020, a fraqueza evidente de uma improvisada candidaduta democrata, para lá de radicalizada na questão dos costumes, além das próprias limitações  da neo-candidata. Embora Trump tenha ultrapassado os 300 delegados,  e também tenha vencido no voto popular, além de ter impulsionado os Republicanos numa vitória “total”, onde fizeram maioria na Câmara e Senado, o massacre não se consumou, mas ao menos tivemos uma lavada histórica sobre o partido socialis... (ops!)... digo Democrata.

Era interessante e divertido conversar com meu colega de trabalho nesses dias, vendo ele reverberar as pautas da velha imprensa esquerdista que fazia de tudo para passar a impressão que Kamala era uma candidata à altura da disputa. O esforço da imprensa em reproduzir indefinidamente a fala infeliz de um comediante num comício de Trump, como se isso realmente pudesse causar algum impacto na vida real, demonstra o quanto que a militância de redação  se comporta muitas vezes como um mero braço do Partido Democrata, jogando fora no lixo, o bom senso, os fatos, e se prestando tão somente a uma indisfarçável torcida, misturada com propaganda.

Não há desculpas para qualquer americano, ou brasileiro, para continuar dando cheques em branco para a grande mídia e para os institutos de pesquisas aqui e acolá. O tempo da ingenuidade já passou. Se até 2016 nos Estates, ou 2018 no Brasil, ainda se podia não ter tanta clareza sobre a parcialidade da velha imprensa, depois que ela marretou, e por anos a fio, à Bolsonaro e Trump, podemos dizer que o crédito que a velha imprensa ainda tinha, ou pensava ter, se esvaiu.

Não foi apenas o abortismo radical de Kamala e sua pública simpatia pela agenda woke que foram derrotados por Trump. A empáfia de uma mídia, ideologizada na raiz, que vive completamente na sua bolha, descolada da realidade do homem comum e dos seus reais interesses, pode ter sido a maior de todas as derrotas infligidas pelo Laranjão.


 

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