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ADO 26 - Combate à homofobia ou perseguição religiosa disfarçada?

No último dia 13/02, o nosso STF (sempre ele!) pautou mais uma vez e sem necessidade uma ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão) que visa criminalizar a homofobia. A ADO nº 26 foi pedida pelo PPS e por uma associação LGBT. Essa ADO deveria ser rejeitada de plano, porque não cabe ao STF legislar, sobretudo em matéria penal que é atribuição exclusiva do Congresso Nacional, mas mais uma vez nossos ilustres ministros não deixaram passar a oportunidade de destilarem todo o seu conhecimento avançado sobre costumes e de com isso ajudar nossa pobre sociedade patriarcal e atrasada a se libertar das trevas do erro e do preconceito. (ironia)

O conceito de homofobia é propositalmente amplo e vago. Mas o que esse termo quer dizer realmente? Seriam crimes praticados contra homossexuais pelo fato de serem homossexuais? O código penal não já preveria punições ou agravamentos para tais crimes? Fato é que essa nova, vaga e ampliada tipificação de crime favorece a criação uma superclasse de pessoas com super direitos (gays e afins) baseado tão somente em tendências e comportamentos sexuais, e ao mesmo tempo transforma os cristãos e conservadores em cidadãos de segunda classe, criminalizando suas opiniões baseadas nos ensinamentos da Sagrada Escritura. Na prática pode ser a instituição da perseguição religiosa no Brasil e o fim da liberdade de credo e de opinião. Esta é sem dúvida a maior ameaça que os cristãos já sofreram em toda a história do Brasil.

O homossexualismo, ou homossexualidade é entendida pela Igreja como uma desordem cuja origem ainda não foi devidamente explicada. Seus atos são contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida e não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeiras. São atos que jamais poderão ser aprovados. (Catecismo da Igreja Católica nº 2357)

A Igreja não condena os homossexuais, mas antes os acolhe com compaixão e respeito. A Igreja como Cristo, detesta o pecado, mas ama o pecador. Os homossexuais não devem ser discriminados injustamente, mas são chamados a viver uma vida casta, o que é possível com uma reta vontade fortalecida pela graça. (Catecismo da Igreja Católica nº 2358 e nº 2359)

Essa atitude respeitosa, verdadeira e caridosa da Igreja para com os homossexuais é desprezada pela militância gayzista. Jamais devemos confundir homossexuais com militantes.

Os coletivos LGBT querem empurrar goela abaixo na maioria da população brasileira o seu estilo de vida depravado como se este fosse aceitável. Não querem direitos, querem super direitos, desejam calar o profetismo cristão que condena tais atos e confinar o Cristianismo à esfera privada. Contam para isso com o apoio da mídia esquerdista e também do judiciário ativista, que chegou ao seu ápice com o voto do decano do STF, ministro Celso de Mello, iniciado no dia de ontem.

Vergonhosamente esse ministro, em seu extenso voto, disse as maiores bizarrices fazendo coro aos mais xiitas ideólogos de gênero que negam a realidade natural dos sexos que são apenas dois (masculino e feminino) para aceitar as incontáveis orientações de gênero, que segundo ele, são construídas socialmente. 

Ainda que Celso de Mello tenha sinalizado que não acatará a ADO em seu parecer como relator, o fará pelo menor dos motivos, que é a incompetência do STF para legislar, infelizmente, no que diz respeito ao conteúdo da ação, revelou-se um grande entusiasta.

Estamos todos embasbacados com nível de poder e de articulação silenciosa dessa minoria atuante. É preciso reagir a esse conluio, essa conjura contra Deus, família e dignidade humana que é ferida de morte quando se chega ao ponto de se negar até mesmo a realidade biológica num voto no plenário da nossa suprema corte.

Temos muito pouco tempo, mas precisamos nos mobilizar. Terços, orações, mortificações e muito barulho nas redes sociais, fazem parte de uma boa estratégia para pressionar os ministros. Uma vez que ganhamos quase uma semana até que o STF retome o julgamento na próxima quarta-feira, também é importante arregimentar gente de peso do meio católico e evangélico para que se manifestem forte e claramente contra essa lei da mordaça que querem impingir ao povo cristão desta Terra de Santa Cruz.

Unamo-nos numa corrente de oração para livrar o Brasil daquilo que num cenário  provável pode se tornar uma perigosa perseguição religiosa anticristã disfarçada de combate ao preconceito.

Virgem Mãe Aparecida, rogai pelo Brasil, para que a liberdade de professarmos a nossa Fé não nos seja tirada ou mesmo prejudicada. Que Deus nos abençoe e nos conceda mais essa importante vitória.

Comentários

  1. O STF já não respira mais liberdade, com isso procura atacar aqueles que vêem alvo fácil. Assim colocando em prova a fé e a luta de um povo quem tem coragem de entrar numa guerra de palavras verdadeiras e realistas.

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    Respostas
    1. Obrigado pela sua contribuição. Há muito, o STF abandonou suas reais funções para se tornar um posto avançado do ativismo judicial em nosso país. Basta ver as questões do casamento do mesmo sexo e uso de células tronco embrionárias.

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