A rebeldia oficial das nações chegou a um nível inimaginável. A lei de Deus é calcada, e a barbárie se tornou a regra em muitas nações, outrora católicas. No Brasil, por exemplo, o feticídio está atualmente liberado, graças a suspensão por um ministro do STF da resolução do CFM, que havia corretamente proibido este procedimento cruel (assistolia fetal) e que consiste na injeção de cloreto de potássio no coraçãozinho do bebê, o que lhe causa primeiro grandissíssimo sofrimento antes da sua morte, e sem que isso impeça a cirurgia para retirar o bebê morto do útero da mãe devido o avançado da gravidez. Tal procedimento não é apenas criminoso e abjeto, é diabólico. Se juntarmos essa recente liberação, com o show blasfemo e cheio de imoralidades, que parecia mesmo um ritual satânico, da cantora decadente em Copacabana, podemos constatar o nível de decadência moral e institucional a que chegou a nossa pobre nação.
Obviamente, que a crueldade de Alexandre de Moraes não é um ato isolado, mas está alinhado com uma agenda anticristã e anti-humana ditada por poderosos e organismos internacionais, que há muito tentam impor esse padrão de comportamento aos países, inclusive usando de chantagens às nações pobres para fazê-lo. Na raiz disso tudo está a mentalidade rebelde e revolucionária que ocupou os centros de decisões nos organismos internacionais, instituições democráticas, imprensa, escola, e assentos universitários mundo afora. O orgulho antropocêntrico que rejeita a Lei Natural e o seu Autor (Deus), se entronizou como se fosse ele mesmo a última instância de poder. O positivismo crasso, o materialismo ateu e o liberalismo mais abjeto são reflexos dessa mentalidade decadente que já tem esgotado (e muito!) o homem do nosso tempo.
A louca arrogância de nosso tempo está gerando também uma completa cegueira espiritual naqueles que deveriam dirigir as nações. O movimento revolucionário é imposto de cima pra baixo humilhando a razão por meio do medo e da opressão. A cegueira é tanta que quanto mais eles se aproximam do abismo, mais pisam no acelerador. O atual alarmismo climático, se tornou o catalisador de uma nova religião imanentista, que não vê o homem como o ápice da Criação, mas antes como uma ameaça a ser controlada. A mentalidade contraceptiva e antinatalista predominantes tem suas raízes num neo-malthusianismo imbecilizante, e em crendices pagãs, que ao rejeitarem o Deus verdadeiro, criador e sustentador do universo, acabam por atribuir, de maneira substituta e infeliz, consciência ao planeta. Não são poucos aqueles que não conseguindo mais enxergar um Deus que pode quando bem aprouver derramar a sua taça de ira sobre a Terra, para assim exercer sua Justiça, preferem achar que tudo agora é uma vingança da “Mãe Terra” ou da natureza, preferindo crer que o vilão é o CO₂, sem considerar a culpa por milhões de abortos e demais crimes que clamam sem cessar a intervenção divina. Homens cegos com seus abortos, ideologia de gênero e guerras inúteis parecem querer criar um apocalipse, e se esquecem que Deus só permite um mal para daí tirar um bem maior. Deus não pode ser manipulado, como já ocorre com bilhões de inocentes úteis atualmente. Irmãos, eles estão enganados, Deus não dorme, sustenta continuamente a Criação, e intervém de maneira mais explícita na história quando julga oportuno.
Pode ser que estejamos perto do fim de todas as coisas, mas pode ser que não. O bom Deus quando menos esperarmos pode intervir, se quiser, de uma maneira que só Ele sabe e que pode sim mudar completamente o atual cenário e isso mesmo antes da Parusia! Isso não tem nada a ver com milenarismo, uma heresia condenada pela Igreja, tem a ver simplesmente com a liberdade e onipotência divinas.
Nós cristãos acreditamos num Deus que sempre agiu e continua agindo na história, as pragas do Egito, a abertura do Mar Vermelho, a batalha de Lepanto, mas sobretudo a Encarnação do Senhor Jesus são provas dessa intervenção de Deus na história humana. Seria maravilhoso poder testemunhar o Senhor dos Exércitos, mais uma vez, frustando completamente os planos dos maus.
Pessoalmente acredito que antes na manifestação do Anticristo e da vinda derradeira de Nosso Senhor Jesus Cristo, viveremos ainda um período áureo para a Fé Católica. Em minhas reflexões pessoais penso que a Santa Igreja tem muito ainda a expandir, e que a apostasia atual, não é universal, mas do Ocidente, uma vez que na África, o Catolicismo está de vento em popa, mas só Deus sabe como se darão as coisas realmente.
Seja como for, vindo a Parusia, ou a Sexta Idade da Igreja (segundo o venerável Bartolomeu Holzhauser), levantemos nossas cabeças e redrobemos nossas esperanças Naquele que tudo pode: Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Àquele que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 5, 13.) Amém!
Luciano Perim Almeida
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