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Não era só até “achatar a curva” ou fomos feitos de idiotas?

Este é um texto opinativo. A maneira como muitos dos nossos governantes e a mídia conduziram e têm conduzido a atual crise do corona despertou no homem comum uma repulsa e desconfiança raramente vistas anteriormente. É como que se este instintivamente percebesse que algo sempre esteve fora do lugar e que a receita utilizada desde o início para a atual crise nunca tivesse sido o melhor caminho a se escolher.

A maneira desproporcional, tempestiva e arrogante com que nos impuseram as piores restrições sem qualquer respaldo científico, baseada tão somente no “ouvi falar” atabalhoado de modelos matemáticos furados, de experiências de países comunistas (sem qualquer transparência), além de pareceres contraditórios de organizações internacionais como a OMS cuja credibilidade é altamente questionável para se dizer o mínimo, não foram suficientes para tranquilizar e convencer a população que sente que pagou um preço muito alto sem que o seu sacrifício tivesse feito qualquer diferença no combate efetivo no avanço da doença. Se há um ano atrás, a desculpa era o famoso achatamento da curva e a preparação do sistema de saúde para suportar a doença, o que dizer agora quando o governo federal encheu os cofres de prefeitos e governadores sem que estes se preparassem a contento para enfrentar uma doença que já está aí há pelo menos um ano? Como justificar na altura do campeonato, lockdowns e demais medidas insanas, sendo que os locais que adotaram tais práticas não apresentaram resultados melhores do que os que não aplicaram.

(https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/eci.13484)

Soma-se a tudo isso a oposição irresponsável e deliberada ao tratamento precoce que poderia ter salvado milhares de vidas caso tivessem tido o apoio, e o respaldo necessários. Cruzar os braços, receitar paracetamol e mandar retornar ao hospital dias depois, caso tivessem alguma piora, ou seja, quando a doença já tivesse migrado da fase de replicação viral para a fase inflamatória, foi a receita seguida e replicada por inúmeros profissionais de saúdes em hospitais e unidades de saúde em todo o Brasil, não obstante o esforço do Governo Federal para divulgar os protocolos de tratamento precoce. Na prática houve um boicote claríssimo às diretivas do governo.

Tudo é tão sombrio e estranho. É como se estivéssemos seguindo um script de um filme de terror escrito por poderosos que resolveram por sua própria iniciativa inaugurar uma “nova era de pandemias” cuja a principal finalidade fosse remodelar a humanidade segundo uma visão tacanha e reducionista do ser humano, onde o medo e o isolamento fossem os novos parâmetros a serem seguidos. Atomizar as pessoas e deixá-las reféns de informações da mídia mainstream sem o contato com os semelhantes parece ser parte essencial do plano. Quanto mais comunicação, contatos reais e troca de experiências, mais enfraquecida seria o plano de controle, quanto mais isolamento e dependência de meios eletrônicos controláveis, mais fácil de exercer o domínio sobre as mentes de uma sociedade atemorizada que aceitaria mais docilmente as sugestões mais ridículas e absurdas como por exemplo a obrigatoriedade de vacinas EXPERIMENTAIS ou o malfadado passaporte vacinal.

O governo Bolsonaro se portou muito bem no início ao querer defender os direitos dos cidadãos perante a tirania dos governadores e prefeitos, mas infelizmente diante da pressão midiática, também cedeu ao lobby farmacêutico e assim como os tiranos de plantão que por hora ocupam muitos governos e prefeituras no país, também se rendeu a panaceia das vacinas insuficientemente testadas e por isso mesmo sem a margem de segurança e eficácia necessárias para se enfrentar com êxito essa doença. O Governo tinha que ter apostado mais fichas no tratamento precoce, mas foi engolido. Hoje é muito mais a iniciativa de profissionais liberais, corajosos e dedicados que não tem deixado a peteca cair em relação ao tratamento precoce, do que qualquer iniciativa oficial, embora o Presidente vez ou outra se arvore como garoto propaganda da hidroxicloroquina, o que por si é algo insuficiente. Tivéssemos um ministro da saúde devidamente preparado para enfrentar uma possível guerra psico-biológica, com conhecimentos profundos de geopolítica e disposto a ir pra guerra contra a desinformação, que enfrentasse as manipulações estatísticas em relação a essa “fraudemia” de óbitos, e além disso saísse do discurso para a prática para a efetivação do tratamento precoce, talvez os resultados fossem outros. Na minha opinião Pazzuelo sempre esteve muito, mas muito aquém das exigências do cargo para ministro da saúde, onde a luta nunca foi apenas contra uma doença, mas contra a fraude, a mentira, a corrupção e o engano.

Um ano depois ainda estamos falando de isolamento, máscaras e lockdown. É vergonhoso que esse ciclo absurdo esteja se repetindo bem na nossa cara, enquanto pessoas morrem por não estar recebendo um tratamento inicial adequado. 

Até quando aceitaremos tão passivamente que brinquem com nossas vidas, nossos trabalhos, nossos direitos, sem que nos deem qualquer satisfação dos resultados dessas medidas desproporcionais? 

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