O caso do
assassinato intrauterino do bebê de quase seis meses pelo abortista
pernambucano que alguns insistem ainda em chamar de médico serviu para deixar
nítido como baixa capacidade cognitiva e a insensibilidade inundaram a
sociedade brasileira.
Se antes as opiniões estúpidas ficavam escondidas
envergonhadamente, agora com advento das redes sociais, elas pululam em nossas
páginas. Já bloqueei alguns que despudoradamente defenderam o derramamento de
sangue inocente, e o farei com qualquer outro que se atrever a fazer o mesmo.
O homem possui uma alma imortal. Esta alma
é criada por Deus no momento da sua concepção. Logo, desde o início, temos
um ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, que irá crescer e se
desenvolver até estar pronta para o nascimento. A altíssima dignidade deste ser
humano lhe é dada por Deus, desde o primeiro momento de sua existência e não
depende nem do seu tamanho e nem da sua idade, logo a supressão voluntária de
um ser humano inocente sempre será um gravíssimo pecado.
O pecado do aborto é punido com a pior pena da
Igreja, a excomunhão automática. No caso concreto em questão, a mãe de 10 anos
devido ao trauma, incapacidade de decidir com clareza, e pressão a que estava
submetida, não incorreria nessa grave pena, por conta de todos esses
atenuantes, mas os mesmos não se aplicam àqueles que contribuíram diretamente para
que o assassinato do bebê acontecesse.
Incompreensível que pessoas defendam sob qualquer
ótica, o assassinato desse bebê. Não há qualquer justificativa para esse crime
nefando. Em apenas 3 semanas, a menina poderia fazer uma cesariana. A mãe-menina
já tinha iniciado o pré-natal no Espírito Santo, e até já havia uma família
pronta para adotar a criança. Não precisava se acrescentar um outro trauma
terrível a uma moça tão sofrida. Mas a sanha insaciável dos abortistas não quis
saber de nada disso, movidos por uma força demoníaca se mobilizaram rapidamente
para destruir a vida nascente e derramar sangue inocente. Ora, quem sempre desejou
sacrifícios humanos ao longo dos séculos, foi o demônio, "homicida desde o
princípio”. No passado, ele se utilizou de muitas religiões pré-cristãs pouco
desenvolvidas para perpetrar essa barbárie aos longos dos séculos, hoje se
utiliza do comunismo, do liberalismo, do hedonismo e do niilismo para continuar
derramando sangue inocente através do aborto que é a continuação dos
sacrifícios humanos em nossos tempos.
O aborto provocado é o pior dos crimes contra a
humanidade. Deve ser combatido ao máximo pela sociedade e poderes públicos e nos
casos onde a legislação ainda os tolera, esta deveria ser endurecida, para que
pedagogicamente a lei atue também como mais um instrumento em defesa da
sacralidade da vida humana.
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