“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é” (atribuída a Lênin)

Recentemente fomos brindados por duas “false-flags”, uma na esquerda brasileira e outra venezuelana, em que todo o aparato midiático foi mobilizado para difundir a ideia implícita que setores reacionários de cá e de lá teriam cometido ataques terroristas contra seus líderes. O primeiro contra a caravana de Lula no sul do Brasil. Um tiro que ninguém viu (seria de chumbinho?), executado não sabemos por quem e com o ônibus parado, que mesmo assim fez a pauta de pelo menos dez dias de telejornais, mantendo em voga o nome do presidiário. O outro na Venezuela com aquela cena ridícula, canastrona, em que um drone tentou atacar (será mesmo?) o tiranete Maduro. Há farto material na internet que desmente essa narrativa.

Pois bem, o mundo real, infelizmente, é muito mais duro e cruel que o simulacro esquerdista acima relatado. O que vimos na tarde de ontem, foi a insensatez em seu estado mais bruto. Um homem, ajudado por pelo menos mais duas pessoas, como provam os registros em vídeo, cravou uma faca no abdômen do candidato à Presidência Jair Bolsonaro, quase o levando a morte, coisa que só não ocorreu pela ação da Providência Divina.

Esse evento traz à tona aquilo que tem sido sistematicamente encoberto pela mídia brasileira: a ampla e livre rede de ódio e mentiras que se instalou no Brasil contra tudo e todos que se dizem de direita ou que defendam os valores conservadores. Bolsonaro apenas cristalizou ou canalizou esse ódio devido a sua militância quase solitária em temas que são importantes, mas controversos, nesses quase trinta anos de vida pública.

Esse ódio contra o Capitão é alimentado sistematicamente por distorções, descontextualizações ou truncamentos de suas falas.  O chamam de racista, xenófobo, violento e homofóbico de maneira irresponsável e caluniosa. Essa pecha acaba convencendo pessoas mal intencionadas, ignorantes ou preguiçosas, que sem critério ou pelo menos sem uma pesquisa mais refinada no Google, acabam acreditando e difundindo essas “fake news” como se fossem verdades absolutas.

Fruto dessa irresponsabilidade é a atual cisão que se encontra o país por conta da candidatura Bolsonaro. Num ambiente normal, Bolsonaro seria visto apenas como uma autêntica candidatura de direita, na verdade a primeira com real chance de vencer, desde a redemocratização. Mas no Brasil atual corroído pelo marxismo cultural, sua defesa enfática de valores familiares tradicionais já o rotula como extremista, um novo Hitler.

Essa irresponsabilidade alimentada pela imprensa, mas não só por ela, não nos esqueçamos das redes sociais que recentemente saíram do armário e assumiram sua posição de censores da direita (e só da direita, é bom que se diga!), podem ter a sua parcela de contribuição para essa quase tragédia que aconteceu ontem em nossa pátria. Mentes más e fracas como as dos terroristas de Juiz de Fora, não se contentaram apenas em replicar “fake news” pelo “Zap”, foram bem mais longe em sua esquerdeopatia, e quase  mataram o candidato. Primeiro se mata a reputação e depois o homem, é o que a história nos ensina.

Não votarei em Bolsonaro no primeiro turno devido a posições anti-natalícias defendidas por ele que não se coadunam com minha Fé católica, mas tenho que confessar que gostaria que ele ganhasse para ajudar o Brasil a se livrar dessa praga comunista que tanto nos cegou e dividiu.