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2018, uma encruzilhada para o Brasil

2018 está começando sob os auspícios da “Lava-Jato” que levará Lula ao julgamento em 2ª instância no TRF-4 no próximo dia 24/01. É muito emblemático que um ex-presidente da república esteja tão perto de ser trancafiado por conta de seus crimes, na verdade por uma ínfima parte deles.

É fato que não temos motivos para nos orgulhar dos últimos ocupantes do Planalto. Tivemos Collor, uma figura esquisita elevada a categoria de presidente pela Rede Globo e que sofreu impeachment. Dilma uma ex-guerrilheira totalmente inepta que conseguiu se eleger não uma, mas duas vezes (pasmem vocês!), sendo a última de maneira bem suspeita. Também sofreu impeachment. FHC, um legítimo "esquerda caviar" pertencente à elite globalista que nos últimos tempos virou um apologista da maconha e defensor de Lula. E Temer. Temer foi vice de Dilma nos dois mandatos e isso já diz muito sobre sua pessoa.

Esses presidentes nos governaram no período pós-1984 que os historiadores chamam de redemocratização. Analisando friamente esse período, percebemos que: nossa educação se tornou uma das piores do mundo, o processo de emburrecimento e idiotização da população acelerou a passos largos, a violência atingiu níveis absurdos, sendo nossas estatísticas de homicídios iguais as de guerra, a impunidade e a esculhambação se tornaram quase  a regra geral , e tudo isso  sem falar na corrupção generalizada que alcançou seu ápice no mensalão e petrolão do PT.

Maior parte da elite política-jurídica brasileira e da mídia sofreram lavagem cerebral nas faculdades amplamente dominadas pelo marxismo cultural. Por conta disso, elas tem dificuldades para perceber os anseios reais da população, preferindo antes desqualificá-la que compreendê-la, uma vez que suas demandas não se encaixam no recorte ideológico idealizado. Não entendem que Pedro, Maria e  José, comedores de feijão com arroz, querem apenas um país melhor, mais sério, mais justo, e com menos privilégios para as castas atuais. Querem uma escola que ensine matemática e português, e não uma porcaria de ideologia de gênero que só serve para confundir a cabeça de seus filhos. Que bandidos sejam tratados como bandidos (ainda que não tenham 18 anos completos). Que crianças não sejam expostas a homens nus e obras indecentes que fazem apologia à pedofilia em museus com incentivo fiscais e defesa do Ministério Público Federal. Que o dinheiro público tão escasso não vá parar em paradas LGBTs. Que pais não sejam punidos simplesmente porque deram uma palmadinha nos seus filhos. Não, definitivamente nosso povo não quer nada disso.

Existe ao menos um pré-candidato à presidência que compreendeu e representa os anseios desse Brasil real, e não as experiências sociológicas fracassadas de um punhado de almofadinhas, e isso fez com que o establishment político-midiático produzisse algumas reações desesperadas. Vejamos. Esta semana, FHC comparou em uma entrevista Jair Bolsonaro a Hitler, e ainda que não citasse nominalmente o deputado, ficou claro que era a ele que se referia. Na mesma entrevista achou tempo para sair em defesa de Lula. A Folha de São Paulo fez uma reportagem no mínimo malandra para tentar manchar a reputação do mesmo deputado ao induzir que o seu patrimônio seria incompatível com sua renda de político. E ainda, o Foicebook (digo Facebook) mudou seu algoritmo de maneira a praticamente eliminar a influência das páginas políticas, afetando drasticamente a relevância das páginas conservadoras que são a maioria na rede. Tudo isso num breve intervalo de dias, como que orquestrado.

Soma-se a esse cenário de distorção da realidade um sistema eleitoral que não inspira qualquer confiança. Nossas urnas eletrônicas não são auditáveis. Nem precisam ser fraudadas, porque já são uma fraude em si mesmas, uma vez que a apuração se restringe a um punhado de técnicos reclusos e não existe a possibilidade de recontagem física dos votos. Uma votação que não pode ser conferida perde completamente a sua credibilidade. As cédulas de papel eram muito mais confiáveis que essas urnas, simplesmente pelo fato de que se tivéssemos quaisquer dúvidas, bastaria uma recontagem manual dos votos. O Deputado Jair Bolsonaro propôs um projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso e que prevê ao menos uma solução intermediária para esse problema. A ideia era instalar uma impressora junto a cada urna eletrônica para se imprimir e coletar cada voto, permitindo com isso a sua recontagem, se necessário. No entanto o TSE, presidido pelo ministro Gilmar Mendes,  está claramente desrespeitando a lei com a desculpa de que não há tempo hábil e nem recursos disponíveis para a implantação dessas impressoras, como se estabelecer a confiança no processo eleitoral não fosse algo urgente e prioritário.
Ampliemos nesse momento nosso horizonte e analisemos o contexto em que se darão as eleições brasileiras.

Após a derrocada do socialismo em 1989, a esquerda latino-americana se organizou através do Foro de São Paulo e elaborou um plano para recuperar na América Latina o espaço perdido no leste europeu. Suas diretrizes e estratégias foram traçadas nos vários encontros que tiveram início em São Paulo nos anos 90.

Eles tiveram muito sucesso na execução dos seus objetivos graças ao empenho pessoal de Fidel Castro e Lula, e conseguiram eleger governos de esquerda em quase toda a América do Sul. Na Venezuela, Chávez-Maduro, no Equador, Rafael Correa, na Bolívia, o cocaleiro  Evo Morales, no Uruguai, Mujica, no Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, na Argentina, Cristina Kirchiner e Lula e Dilma no Brasil.

Entendamos que esse socialismo do século XXI desejado pelos participantes do Foro de São Paulo é muito mais uma revolução cultural do que propriamente um sistema econômico-político baseado na socialização dos meios de produção. Seu alvo principal é a subversão da sociedade através da destruição da família tradicional e do confinamento da religião a mera expressão privada, fortalecendo indefinidamente o Estado em detrimento do indivíduo e de suas liberdades.

Foi na Venezuela e também na Bolívia, que este socialismo do século XXI alcançou seus maiores feitos e conseguiu ser implementado de fato. A destruição total da economia nesses países, morte, fome e perseguição, traços típicos de qualquer nação socialista que se preze, abundaram por lá. Bom que se diga que ambas as tiranias contam com o apoio irrestrito do PT e dos partidos de esquerda no Brasil. Isso nos dá um sinal inequívoco da hipocrisia amoral da esquerda que fica estridente por conta de alguns excessos ocorridos durante o regime militar brasileiro, mas ao mesmo tempo é incapaz de se comover com o sofrimento do povo venezuelano, e boliviano. O que os impediria de fazer algo semelhante no Brasil se tivessem a oportunidade?

Diante de tudo que foi exposto, se numa roda de colegas/amigos ou mesmo num debate acalorado entre familiares, alguém disser que tem medo do que vai acontecer em 2018, por causa desse Bolsonaro que algumas raposas políticas e a mídia mainstream querem nos fazer crer que é um louco autoritário, digam que o verdadeiro risco para o país é o de não mudar, mantendo esse mesmo establisment esquerdista que está no poder há quase 40 anos e que consequente levará à venezuelização do Brasil.

A luta contra a fake news vai ser longa e árdua, sejamos firmes e vigiemos porque esse ano é decisivo e está só começando.

Que a Virgem de Fátima livre o Brasil e todas as nações latino-americanas das garras do comunismo. 

Luciano Perim Almeida

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