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A Tirania sanitária se impôs ao mundo e grave são as suas consequências. Reagir é preciso.

Em todo o mundo, no último ano e meio, os abusos praticados em nome da “saúde” foram terríveis: igrejas fechadas, lockdowns sem o mínimo lastro racional e prudencial, pessoas apanhando e sendo presas simplesmente por se recusarem a seguir um mandato de máscaras, ou por se arriscarem a nadar numa praia, em suma, a violência de Estado típica dos regimes totalitários com a desculpa de que estavam fazendo o melhor para nós.

O conceito de bem comum aplicado pelos atuais estados modernos, muitos ditos democráticos, não se encaixou naquilo que o bom senso e a experiência costumam classificar como tal. Realmente fica muito difícil convencer qualquer pessoa que ficar trancada em casa, sem trabalhar, ainda que esteja saudável, sem quaisquer sintomas, é um bem para ela.

A Igreja, indefectível e verdadeira perita em humanidade, é formada por pecadores. A reação de muitos dos seus pastores, recolhendo-se admiravelmente na presente crise, deixou o campo completamente livre para os déspotas que não enxergaram como outrora, a muralha intransponível da Esposa de Cristo para os delimitar e os confrontar nos seus avanços contra os direitos de Deus e do homem. A ideia de que os atuais governantes, muitos impregnados do laicismo mais abjeto, e de uma visão completamente amputada da natureza humana conseguiriam por si mesmos formular uma noção adequada de bem comum foi de uma ingenuidade primária, simplesmente inacreditável, diria mesmo inexplicável. Como confiar tão cegamente em governos e autoridades internacionais que há décadas militam pela legalização do aborto e da eutanásia? Calar-se diante dos desmandos estatais foi um gravíssimo erro do qual precisamos tirar preciosas lições.

Em que pese tudo isso, nesses últimos dias a Santa Sé divulgou uma nota que alarmou o mundo inteiro. Nela lê-se assombrosamente que a partir do dia 01 de outubro, o passaporte verde ou vacinal, será um dos documentos exigidos para se circular no Vaticano. Ainda que as melhores intenções tenham motivado o Sumo Pontífice e seus assessores, fato é que essa atitude emprestará legitimidade aos tiranos sanitaristas de todo o planeta que se sentirão muito mais à vontade para oprimir e segregar injustamente seus cidadãos, além de possivelmente inspirar alguns bispos a exigirem que tais documentos (comprovantes de vacinas) sejam apresentados pelos fiéis ao participarem das celebrações litúrgicas.  

Estamos às portas de uma tragédia humanitária de proporções bíblicas que poderá superar até mesmo os horrores do nazismo, ao menos no aspecto quantitativo. A segregação injusta dos cidadãos baseada em mera propaganda cientificista, sem lastro racional, poderá causar dentro de poucas semanas: fome, desemprego em massa, miséria, além da falta de assistência médica e hospitalar aos não-vacinados, os novos cidadãos de segunda classe, que não terão quaisquer direitos na sociedade do novo normal. O cenário que se apresenta é alarmante! As lideranças civis, religiosas e militares em todo o mundo precisam urgentemente descruzar os braços e tomar ações efetivas para conter esse mal que avança rapidamente sobre o mundo.

Não nos esqueçamos que estamos falando de vacinas EXPERIMENTAIS, cuja eficácia e segurança são ainda objetos de estudo, mas que ao mesmo tempo já se sabe que não estão conseguindo frear completamente a transmissão do vírus, além de terem causado milhares de graves reações adversas em todo o mundo, sem falar nos mortos já confirmados, e tantos outros dos quais se desconfia que a vacina causou a morte, mas que por variados motivos não se conseguiu confirmar a relação.

Ainda que estivéssemos diante de vacinas comprovadamente seguras e eficazes, mesmo assim, não seria razoável a exigência da obrigatoriedade ou compulsoriedade de tais vacinas. No contexto atual de vacinas experimentais que não impedem a contaminação e a transmissão do vírus, a exigência de passaportes sanitários se torna ainda mais incompreensível e absolutamente desnecessária, surreal para se dizer o mínimo.

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