A lição do que
aconteceu nos Estados Unidos da América ainda está no forno. Trump teve muito
mérito em lutar pela lisura da eleição, mas na minha opinião não fez tudo o que
tinha que fazer para impedir que uma eleição com suspeitas de fraudes se
consumasse. Cedeu no fim à pressão daquilo que na minha percepção se pareceu
muito com um evento de “bandeira falsa” (“false flag”), o famoso 06/01
do Capitólio, e o que é pior, cedeu ao medo de parecer autoritário e
antidemocrático.
É impressionante
como a palavra democracia tem um efeito paralisante sobre as mentes de grande
parte dos líderes conservadores. Por temerem ser chamados de autoritários,
acabam por fazer o jogo daqueles que manipulam a palavra democracia do jeito
que bem entendem, mudando e dilatando o seu sentido para aprisionar os ingênuos
conservadores na mais terrível inação. Já os que praticam o mal, não temem
qualquer pecha, pisam nas leis quando e como querem com o respaldo da mídia amiga
para todas as suas arbitrariedades.
O mesmo estratagema
se repete por aqui. A democracia se tornou como que um fetiche, quando na
verdade é apenas uma forma de governo extremamente falha e manipulável, tanto é
assim, que quando ela realmente funcionou como nas eleições de Bolsonaro e
Trump, todo o establishment se movimentou para minar a escolha
popular e desestabilizar estes governos legitimamente eleitos. Tentaram
derrubá-los a qualquer custo, lançando mão das mais vis e infundadas acusações.
Bolsonaro é outro
que estaria dando alguns indicativos que estaria amarrado pelo medo de parecer
autoritário. Não é nem de longe a sombra do deputado aguerrido que conquistou
os nossos votos. O Sistema o deixou sem reação. Não sei qual é o start que
o Capitão ainda está esperando, só sei que a linha vermelha foi ultrapassada
quando 10 ministros do STF e 364 deputados rasgaram a Constituição de 88 e
sepultaram de vez a democracia e o Estado de Direito brasileiros quando
decretaram e mantiveram a prisão do deputado Daniel Silveira por falas chulas completamente indefensaveis, ameaças e talvez bravatas.
Penso que o
presidente Bolsonaro deveria convocar um plebiscito para uma nova Constituição
Federal diante da ruptura institucional soft (aquela que
mantém a aparência que as instituições estão funcionando bem e cumprindo o seu
papel) a que chegamos pelos excessos cometidos reiteradamente pelos ministros
do STF e pela omissão do Senado em puni-los. Esta nova Carta Magna precisaria
ser inteiramente pautada pela lei natural, e mais que isso, deveria ser completamente
inspirada nos Santos Evangelhos, no Catecismo da Igreja Católica e na Doutrina
Social da Igreja.
Nosso status de
nação católica precisa ser regatado urgentemente. Nada de separação entre
Igreja e Estado. Nossa origem é católica, nossa missão é católica, deveríamos
então, ser um estado católico, simples assim.
No mundo há uma
hierarquia, as leis dos homens devem se subordinar às leis divinas, e
infelizmente o que assistimos o tempo todo por aqui é um STF calcando a lei
natural com suas invasões absurdas na competência do Legislativo, e agora no
caso recente da prisão do Deputado Daniel, rasgou na cara do povo brasileiro a
própria Constituição que deveria defender. Um acinte.
Queremos ansiosamente
uma Pátria cujas leis e instituições sejam docilmente submetidos a Nosso Senhor
Jesus Cristo. Correspondamos a nossa vocação de católicos que é: viver,
defender e espalhar a Fé Católica pelo mundo inteiro. Qualquer coisa
que não seja isso, é afundar-se na mediocridade.
A Divina
Providência fez com que a Ordem de Cristo, junto com coroa portuguesa católica
descobrissem estas terras. Numa praia do sul da Bahia, logo de início, se celebrou o Santo Sacrifício da Missa e este foi um dos primeiros atos de
consagração desta terra bendita ao bom Deus. Nada disso aconteceu por acaso,
cumpramos nossa altíssima vocação.
A Terra de Santa
Cruz pertence ao Senhor Jesus!
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