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Bye-bye Obama!

Mal posso esperar pelo dia 20/01! Minha expectativa se deve a posse de Donald Trump que colocará fim ao mandato melancólico do senhor Barack Hussein Obama.

Lembro-me há pouco mais de oito anos quando Mr. Obama venceu as eleições e eu tive que assistir com certo asco e preguiça a celebração e exaltação do mais novo queridinho da mídia globalista. Foi um dia de profundo pesar para mim. Apesar de estar a milhares de quilômetros do Tio Sam, a vitória do defensor de todos os tipos de aborto até mesmo aquele chamado “aborto por nascimento parcial” realizado em grávidas de até nove meses de gestação não me deixou indiferente. Peguei um laço preto, fixei em minha blusa e fui trabalhar de luto pelos nascituros americanos e os do mundo inteiro.

Só esse fato macabro defendido pelo mais novo presidente americano já seria suficiente para qualquer pessoa minimamente informada desconfiar das boas intenções de Obama. Outro motivo é a verdadeira veneração de setores da mídia por esse senhor. Qualquer gracejo do primeiro presidente afro-americano já era motivo para os jornalistas se derreterem em sorrisos e elogios. Ridículo e patético. Essa foi sem dúvida uma das mais relevantes amostras de como a mídia se degradou e se distanciou definitivamente da sua missão de informar e formar, tornando-se tão somente uma porta-voz da agenda globalista esquerdista anticristã.

O homem ainda não tinha feito nada, ou melhor, só ameaçou fazer uma presepada (retirar as tropas americanas do Iraque de qualquer jeito) e faturou um Nobel da Paz. Incrível! Tal era e continua sendo a boa vontade e benevolência do establishment com esse senhor.

Internamente, ele implantou o Obamacare que é um tipo de SUS americano que na prática onerou ainda mais os americanos com impostos. Além de ser ineficiente e caro serviu ainda como instrumento de perseguição aos cristãos, pois planejava coibir liberdades de consciência e religiosa ao obrigar hospitais católicos a distribuir anticoncepcionais e realizar abortos.

A retirada destrambelhada do Iraque, favoreceu o aparecimento do ISIS que viu no caos ali instaurado todas as condições de se fortalecer, e o apoio irresponsável e irrestrito a chamada “Primavera Árabe”, que deixou um rastro de morte e destruição na Líbia (pós-Kadafi) e no Egito da Irmandade Muçulmana (que tinha até um de seus meios-irmãos nos seus quadros!) demonstraram de maneira cabal o seu despreparo para conduzir a mais poderosa nação do mundo no plano internacional.

Mas o ápice da incompetência do presidente “Hussein” foi mesmo a sua atuação na Síria. Obama julgou que seria apenas uma questão de tempo para que Assad caísse como seus colegas líbio e egípcio. Diante da enorme e encarniçada perseguição aos cristãos sírios e de uma convulsão cada vez maior naquele país, o presidente americano lavou as mãos e despejou recursos e armamentos nas mãos da chamada “oposição moderada” síria para fazer um contrapeso a Assad e ao ISIS. Só que a tal “oposição moderada”, de moderada não tinha nada, eram mercenários islâmicos estrangeiros que em diversas situações se aliaram aos ISIS para continuar o horrendo massacre naquele que era um dos mais pacíficos países do Oriente Médio. Essa atitude de fortalecer os rebeldes só fez aumentar a duração do conflito e o derramamento de sangue.

A história costuma julgar e condenar as ações dos governantes, mas neste caso a omissão desse presidente americano pode ter sido pior até mesmo que  outras intervenções desastradas de governantes anteriores como, por exemplo, a invasão do Iraque pelo Bush.

Assad nunca foi santo, é um ditador com mão de ferro, mas é a realidade, quer queira quer não, daquele pobre país cuja peculiaridades étnicas, religiosas e culturais são incompreensíveis para a maioria de nós. Querer exportar para lá um modelo de democracia ocidental é ilusório. O óbvio para qualquer governante americano sensato seria combater o ISIS e ainda que temporariamente se unir a Assad para destruí-lo, uma vez que o Estado Islâmico era um mal muito maior do que a simples permanência do ditador sírio (que já estava lá por anos a fio). Mas não foi isso que Obama fez. Como uma criança mimada, ele insistiu bisonhamente que o objetivo principal era derrubar Assad ainda que todas as evidências apontassem o contrário. O resultado dessa atitude irresponsável e absurda é que nos últimos quatros anos e meio, o Ocidente camuflado pela mídia e capitaneado por Obama, parecia simular um combate ao o ISIS permitindo que a Síria afundasse no caos, na guerra, no morticínio e na perseguição a milhares de pessoas gerando um dos maiores fluxos migratórios da história. 

O jogo só começou a virar por causa da Rússia de Putin. Contrariando as diretivas ocidentais, Putin se aliou ao exército Sírio e se concentrou em atacar o Estado Islâmico sem refrescar com os rebeldes moderados que de moderados nunca tiveram nada. Recentemente tiveram uma grande vitória ao liberar Aleppo de um cerco devastador de mais de quatro anos.

Quando vejo manchetes como as de hoje, falando dos altos índices de popularidade do presidente Obama ao deixar o governo, me vem um risinho meio que irônico e penso: como um presidente tão fraco e tão dúbio em tantas questões, sejam elas domésticas ou internacionais e que tenha perdido recentemente em todas as frentes (Síria, Congresso, governos estaduais e eleição do Trump) possui ainda tanta aprovação popular? Será que Obama está realmente com essa bola toda ou será essa uma última e desesperada cartada da mídia esquerdista para limpar sua barra? Julguem vocês mesmos.

A verdade que não calará é que o sangue de milhares de pessoas inocentes, em especial dos nossos irmãos sírios cristãos, não permitirá que uma simples maquiagem midiática limpe a barra daquele que pode ter sido o mais omisso presidente americano desde sempre.

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