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A sanha anti-vida do STF

Em 2008, os ministros do STF decidiram que os embriões humanos que “sobravam” de processos de fecundação artificial poderiam ser usados como matéria-prima para as fracassadas, e à época já decadentes, pesquisas com células-tronco embrionárias. Com o auxílio da mídia, em especial da Rede Globo, e de pesquisadores famosos, mas que descuraram da ética, conseguiu-se impor um engodo à população brasileira, que iludida, chegou mesmo a acreditar na panaceia de que todos os males seriam curados a partir da destruição/assassinato dos embriões humanos. Tal coisa jamais se confirmou, uma vez que, até a presente data, as únicas pesquisas com células-tronco que deram resultados efetivos foram as não-embrionárias, mas isso ninguém quer saber de comentar, nem mesmo em nota de rodapé.

Depois, já em 2012, esses mesmos ministros do STF, em mais um ato de orgulho e ignorância, desprezaram a lei natural que Deus incutiu em cada coração humano, e numa infeliz decisão definiram que bebês anencéfalos não são gente, mas apenas um peso morto, um projeto fracassado da natureza, e que só mesmo mães pouco instruídas levariam a cabo uma gravidez desse tipo, sem que houvesse perspectiva real de uma sobrevida duradoura para criança. Do alto do seu “imenso saber e sensibilidade”, os ministros não conseguiram perceber o abismo moral entre matar um bebê e esperar com resignação a morte natural da criança. A conclusão monstruosa dos ministros, é que quem mata esse tipo de criança não é passível de punição.

Não bastasse esses dois legados vergonhosos de morticínio da nossa Suprema Corte, me vem agora, o senhor Luís Roberto Barroso e seus colegas Edson Fachin e Rosa Weber, no último dia 29/11 meio que na surdina, com o país ainda envolto e comovido com a tragédia da Chapecoense, e fazem de um simples julgamento da 1ª Turma do STF, de um Habeas Corpus de alguns infanticidas,  um verdadeiro Cavalo de Tróia para incluir algo totalmente estranho ao ordenamento jurídico brasileiro que é descriminalização total do abortamento para bebês de até 3 meses de gestação. O mesmo Barroso que em 2012 era o advogado que defendeu que bebês anencéfalos poderiam ser mortos sem que seus assassinos fossem penalizados agora quer liberar geral no aborto. Sem dúvida, este senhor é  um obstinado.


No próximo dia 07/12, o STF a pedido do Procurador Geral da República, sr. Rodigo Janot, o STF irá julgar se as mães que contraíram Zika podem abortar impunemente. Só o fato de essa matéria ir a julgamento denota a falta de lógica do atual STF. Primeiro, que a microcefalia ao contrário da anencefalia não é uma doença que mata em poucas horas ou dias que foi a desculpa esfarrapada usada em 2012. Segundo, que a Zika evolui em raríssimas situações para a microcefalia.

Urge que se coloquem limites nesse pessoal do STF. Eles agora além de estarem rasgando a Constituição Federal a que são obrigados a defender, e também o Código Penal, ainda se imiscuem no Poder Legislativo, assumindo para si a criação de novas leis baseadas tão somente em seus gostos bizarros. Beira o insuportável viver num país que ministros do STF se comportam como crianças mimadas que sendo donas da bola querem ditar as regras sem nenhuma supervisão.

Amigos, mais do que combater a corrupção, ou apoiar a “Lava-Jato”, que são coisas muito importantes, é preciso parar urgentemente essa Juristocracia que se impôs a nós brasileiros sem que tivéssemos nos apercebido disso. Hoje o STF faz o que der na telha seguindo sempre a cartilha dos globalistas e nos impõe goela abaixo suas presepadas sem que ninguém os conteste. Eles acham que pelo fato de não serem eleitos pelo voto popular não precisam prestar conta de nada a população, se portam como se fossem donos do país.

Existe um projeto de Lei tramitando na Câmara dos Deputados, o PL 4754/2016 do Deputado Federal Sóstenes Cavalcante do PSD/RJ que visa limitar todas essas afrontas e abusos do STF, prevendo até mesmo o impeachment do ministro que extrapolar da sua autoridade. É imperativo que o povo brasileiro conheça e apoie esse tipo de iniciativa.

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