Quase nunca vejo jornal em TV aberta. Antes do covidismo, até via um pouco, mas depois do papel ridículo e no meu entender, criminoso, de parte considerável da mídia nesse evento global, tomei tanta antipatia da mídia televisa que raramente me aventuro em algum canal, com exceção da Globo, onde a minha audiência para JN e Fantástico é zero mesmo, porque eles ultrapassam o limite do insuportável há muito tempo.
Não era para eu me surpreender com as mentiras e manipulações da velha mídia, mas confesso que ainda consigo me assustar. Uns dias atrás, uma apresentadora de um jornal noturno da Bandeirantes, teve o desplante, a audácia, a pachorra de criticar um projeto de lei que defende o direito à vida desde a concepção, e para isso usou os mesmos argumentos de sempre, como a alegada preocupação com as mulheres vítimas de estupro. A fala da jornalista, nada mais é do que a reprodução de uma tática manjada e há muito tempo utilizada pelos abortistas que é exatamente a de ignorar a existência de duas vidas, a do bebê e a da mãe, para se focar apenas na vida maior e mais desenvolvida.
Um embrião humano, é um ser humano. A vida humana se inicia na concepção, e pela Religião, nós sabemos que este é também o momento da animação, que é exatamente o momento em que Deus, de maneira direta, cria uma alma humana a partir do nada, e a infunde no zigoto.
Essa verdade filosófica e religiosa, o início da vida humana, também é comprovada pela embriologia. Se nos últimos 40, 50 anos, o mundo se rebelou de maneira profunda contra essa verdade, liberando as práticas absurdas e assassinas do aborto, além de promover métodos que matam ou podem matar o embrião na sua mais tenra idade como o DIU, pílula do dia seguinte, e anticoncepcionais, isso não deve servir de desculpas para que se prossiga com este genocídio silencioso. É preciso reagir e resistir à loucura hedonista e egoísta do nosso tempo que consiste em continuar sacrificando pequenas vidas humanas em troca de conforto, ou de alguma outra “vantagem” ilusória.
O reconhecimento legal, a nível internacional, da vida humana desde a concepção, e logicamente do direito do nascituro em qualquer fase do seu desenvolvimento, terá um impacto tremendo na indústria de morte e na sociedade em geral. Clínicas de aborto serão fechadas, o tráfico de partes de bebês para pesquisa científica será mais duramente combatido, isso sem falar no impacto sobre a Big Pharma que não poderá mais continuar impunemente a investir naquilo que eles chamam equivocadamente como contracepção de emergência, mas que na verdade são micro-abortos ocultos causados por DIU e pela pílula do dia seguinte. Não esqueçamos ainda das famosas pílulas anticoncepcionais, com seu efeito adicional anti-implantatório e potencialmente abortivo. Some-se a isso tudo a questão da FIV (fecundação in Vitro) e das pesquisas com células-tronco embrionárias que serão impactadas diretamente devido à sua ilicitude e imoralidade.
Reconhecer que o mundo trilhou um caminho errado e por tanto tempo, não será uma tarefa das mais fáceis, mas é necessária e urgente. Não conseguiremos construir um mundo mais justo, se continuarmos a ignorar o sofrimento dos nossos irmãos menores. O assassinato sistemático e tantas vezes silencioso dos nascituros, é uma página negra da história humana, que precisa ser virada o quanto antes. Que Deus nos ajude.
Luciano Perim Almeida
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