Pular para o conteúdo principal

Recomeçar é preciso.

Trump e Bolsonaro venceram suas eleições contra toda a máquina imunda do establishment que foi montada há muito tempo para que pessoas como eles jamais ocupassem o poder.

Venceram a mídia manipuladora e comunizada, venceram os institutos de pesquisas com sua realidade paralela regada há muito dinheiro, venceram a velha política promíscua que sempre fingiu representar o povo, mas que buscava tão somente os seus próprios interesses através de alianças espúrias e secretas.

Como outsiders, e candidatos anti-establishment, não foram eleitos para ceder diante do sistema podre, imundo e corrompido que oprime nossos povos há anos, mas para enfrentá-lo com força, determinação e coragem, mas possivelmente influenciados pela turma do “deixa disso”, acostumada com os bastidores do poder, passaram a ter uma relação cordial com o sistema que salivava para os engolir.

Foram ingênuos e desperdiçaram o seu capital político e de liderança, por medo de parecerem antidemocráticos e populistas. Bolsonaro, por exemplo, foi engolido pelo democratismo cínico, cuja melhor síntese é a repetida e cansada ideia de querer jogar dentro das “quatro linhas” de uma constituição diariamente dilacerada ou manipulada sem dó pelos seus inimigos.

Fato é que o maior legado de Trump e Bolsonaro foi exatamente o de expor através dos seus próprios fracassos à maioria da população àquilo que uns poucos patriotas atentos já sabiam há tempos: a podridão, vastidão e autopreservação do sistema. A reação do establishment aos seus governos, juntamente com o covidismo revelou de maneira inequívoca como nossas instituições apodreceram e que longe de defenderem o povo, se omitiram, isso quando não se colocaram contra ele. Se algum dia, tivermos a oportunidade de elegermos novamente candidatos anti-establishment, que eles não se esqueçam por um instante sequer que estamos em guerra. Guerra esta que é sobretudo espiritual, e também cultural, da qual a política é apenas o verniz mais visível.

É preciso recomeçar. Façamo-los inspirados pelos Evangelhos, pela Lei Natural inscrita no coração de cada homem, e também pela Doutrina Social da Igreja. Reconstruir a Cidade Católica, ajudados pela Santa Igreja é o caminho que urgentemente nossas sociedades precisam trilhar. O resto é confusão e mediocridade plantadas pela Revolução anticristã. Que Deus nos ajude nesse bom propósito.

Luciano Perim Almeida


Comentários

  1. Como sempre fantástico suas colocações. Simplesmente Magnificant.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

"Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram" (São Mateus, 2, 11b.)

Este pequeno mas importante versículo narra a primeira atitude que os Magos tiveram diante do menino Jesus, ao encontrá-lo em Belém, após uma exaustiva e duradoura viagem. Iluminados pelo Espírito Santo, viram mais que um simples menino, mas o Deus encarnado, o Deus menino. Uma vez que reconheceram Deus, o que fizeram? Se prostraram diante Dele. Deus merece a nossa adoração, e só Deus merece a nossa adoração, e como não somos apenas espírito, mas também temos um corpo, devemos adorar a Deus com todo o nosso ser, com nossa alma, e também com o nosso corpo.  O ajoelhar-se sempre foi na Igreja um gesto de adoração a Deus. Tanto é assim que na consagração, momento mais solene e importante da Santa Missa os fiéis se põem de joelhos diante do Deus que vem até nós nas espécies do pão e do vinho. Na antiga liturgia, o ajoelhar-se era ainda mais frequente, ocorrendo inclusive no início e no final da Santa Missa. No entanto, nos últimos tempos, o ajoelhar-se diante de Deus, tem incomodado al...

A crueldade sem limites de Alexandre de Moraes

Há pouco tempo atrás, eu vi um trecho de um filme, onde as cenas iniciais se davam dentro de uma prisão soviética, ou num desses países da antiga cortina de ferro. O protagonista, um cidadão comum, e pelo que lembro, preso por fraude contábil, reclamava com um outro prisioneiro, o porquê dele ter um tratamento muito pior do que o de assassinos na cadeia. A resposta que lhe deram era porque ele era como se fosse um "inimigo do povo" por não ser um adepto do processo revolucionário que deveria construir o paraíso na Terra, e por conta disso ele estaria no nível mais baixo da hierarquia, numa posição inferior a de criminosos perigosos. A mentalidade comunista que persegue opositores do regime, já chegou ao Brasil. Os réus do “08 de janeiro” e também Daniel Silveira já não possuem mais garantias constitucionais e nem mesmo têm os seus direitos humanos respeitados. São sub-humanos, inimigos do Estado Democrático de Direito. A lei comum não vale mais para eles. O último absurdo, e...

A fala indigna de Hugo Motta e a perigosa invisibilidade dos brasileiros perseguidos pelo regime

Foi com profundo asco e indignação que ouvi o pronunciamento do presidente da Câmara, no último dia 19, por ocasião da comemoração dos 40 anos da redemocratização do Brasil. Como se fosse um boneco de ventríloquo do sistema, Motta foi discorrendo uma série de abusos e perseguições perpetradas por Alexandre de Moraes, nos últimos tempos, mas sempre precedidas por um inacreditável “não tivemos”. Se eu não tivesse visto essa cena acintosa, teria dificuldade em acreditar . Até pode ser possível que Hugo Motta tenha estado numa bolha intransponível nos últimos 5 ou 6 anos, o que sem dúvida, o desabilitaria completamente para ser o presidente de uma casa legislativa, mas a ideia de que ele simplesmente teria agido como mais um agente do sistema que estaria dando a sua contribuição para a consolidação da ditadura de toga e ao mesmo tempo para o seu disfarce,  me parece muito mais crível , lógico e grave. Fato é que subimos de patamar em termos de ditadura. Além da velha mídia, bem pa...