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Mais Bolsonaro, menos Guedes

Quem me conhece ou já leu alguns artigos meus em meu pequeno blog, sabe o quanto me empenhei na campanha de Bolsonaro, o quanto dei de mim e de minhas capacidades para ajudar a eleger um candidato que julguei e ainda julgo ser o melhor para o país.

Passado um ano da eleição, posso dizer que o meu Presidente tem me decepcionado em muitos aspectos. O principal motivo, mas não único, foi a atitude conciliadora com o establishment, representado principalmente nas pessoas de Rodrigo Maia, David Alcolumbre e Dias Toffoli. Não elegemos um gentleman, mas um ex-capitão do exército talhado por sete mandatos de deputado federal que não pode se contentar apenas em comer pelas beiradas.

É excelente que os índices de criminalidade tenham caído, e que não haja casos de corrupção no governo, mas queremos mais enfrentamento.

Como não se escandalizar com atitude de lesa-pátria do STF ao decretar o fim da prisão para os criminosos endinheirados e poderosos deste país? E no entanto, nosso Presidente foi muito econômico em suas críticas.

Como aceitar uma reforma da previdência que arrebentou com o trabalhador e uma MP 905/2019 que em nome da geração de empregos destrói direitos adquiridos e o que é muito pior, desrespeita o dia do Senhor, o domingo, ao querer liberar o trabalho de algumas categorias neste dia? Não. Definitivamente não foi para isso que elegemos Bolsonaro. 

Não é Guedes que é o Presidente, mas infelizmente é a sua posição que tem prevalecido. A realidade de milhões que tiveram seus direitos espezinhados, não lhe comove? É uma injustiça tremenda que o povo tenha que pagar praticamente sozinho pelos desmandos bilionários do PT enquanto nossas castas regadas às lagostas e vinhos franceses seguem intocadas. É deprimente.

Bolsonaro precisa imprimir seu caráter mais humano na economia. Não pode se tornar refém de um liberal. Não foram os liberais que o elegeram, mas sobretudo os cristãos conservadores.

Um Governo comprometido em dessacralizar o domingo, dia do Senhor, transformando-o em apenas mais um dia ferial, não contribui em nada para a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e impregnada dos valores cristãos.  O dinheiro e o lucro, não podem vir à frente de Deus e de seus preceitos. E isso vale para tudo, inclusive governos. Isso é uma grave afronta e uma grande traição!

Bolsonaro precisa entender de uma vez por todas que quem o elegeu não foi uma dura agenda economicista, mas sim o fato dele ter cristalizado os valores e costumes de um povo. Quanto antes ele despertar para isso melhor. 





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