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Não devemos tapar o sol com a peneira.

Estamos nas vésperas do sínodo da Amazônia que se iniciará em Roma no próximo dia 06, e cada  dia que passa percebe-se uma agitação cada vez maior na Internet e redes sociais por conta dessa proximidade.

Também nota-se uma articulação para associar o sínodo a imagem do Papa Francisco, de tal maneira que se alguém se posicionar criticamente sobre a real necessidade do sínodo ou mesmo denunciar o seu herético Instrumentum Laboris passaria a ser visto como um inimigo do Papa. Nada mais falso do que isso. Existindo real perigo para  Fé, as críticas justas e honestas, públicas que sejam, a esse herético documento não são atos de desrespeito ao Papa mas antes atos de caridade para com ele e todo o povo católico. Calar nessa grave hora não é a melhor opção. Muitos acreditam, erroneamente, que a bajulação é a melhor forma de se auxiliar o Papa atualmente.

Providencialmente esse sínodo ocorre num tempo que a informação é muito acessível, devido sobretudo a Internet. Documentos como o Instrumentum Laboris podem ser lidos e conhecidos por qualquer pessoa, estando ao alcance de um clique.

Posto isso, é de se lamentar profundamente que  no meio de mais de 400  bispos no Brasil, apenas dois ou três tenham se manifestado contra o teor do instrumento de trabalho do sínodo que é claramente herético e um convite à apostasia como bem disse o cardeal Brandmüller.

As desculpas dadas por alguns para o próprio silêncio é que o sínodo ainda não começou, e  que é preciso paciência, e que muita coisa pode ser alterada. Ora, se já existe um ponto de partida contaminado que é esse malfadado Instrumentum Laboris,  porque esperar primeiro que o incêndio se alastre para só depois começar a combatê-lo? Tal atitude de nossos pastores pode colocar em risco a salvação dos fiéis porque passam um ar de normalidade, quando na verdade a Igreja já se encontra sob forte ataque em seu interior. 

Graças a Deus, muitos tem sido os fiéis que tem se conscientizado a respeito dos potenciais riscos do Sínodo da Amazônia. O elevado número de conteúdo produzido e publicado na Internet sobre  esse evento revela isso.  Filtrar é preciso, rejeitemos as críticas injustas e desrespeitosas ao Santo Padre mas não fechemos os olhos diante da atual crise na Igreja que é real e perigosa.

Resistir  às estranhas novidades presentes no IL é imperioso para o povo católico. Precisamos rezar muito e jejuar pedindo a Deus que toque o coração dos nossos pastores e principalmente do Papa Francisco  para que eles se deixem guiar pelo Espírito Santo e rejeitem todas as heresias presentes no documento preparatório. Aliemo-nos aos católicos de todo o mundo que generosamente responderam aos apelos do Cardeal Raymond Burke e do bispo casaque Dom Athanasius Schneider para uma cruzada de oração em intenção do sínodo.

Tenhamos a firme esperança que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja Católica que é conduzida e protegida pelo seu fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas que essa sólida esperança não seja para nós desculpa para baixarmos a guarda,  e  nos omitirmos no combate que se oferece a nós nessa quadra histórica. 

Que a Virgem Maria sob o título de “Nossa Senhora Destruidora de todas as heresias” seja em nosso favor.





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