Ontem, dia 13 de junho, foi um dia
de luto e tristeza para a nossa nação. Nossa Suprema Corte atropelando o bom
senso, a lei natural moral e os demais poderes, criou um novo crime, a homofobia,
roubando de maneira ostensiva, arrogante e por mais uma vez, uma atribuição
exclusiva dos legisladores.
Sobre a lei natural moral convém lembrar alguns conceitos. "Ela coincide com as normas morais que todo homem pode conhecer mediante a luz da razão: não matar, não roubar, não adulterar...essa lei o homem não a dá a si mesmo, mas a descobre na intimidade de sua consciência, e a ela deve obedecer." (Site Cleofas). Em suma, consiste em praticar o bem e a evitar o mal. Deus a incutiu no coração de cada homem em todos os tempos e lugares. É, portanto, universal e atemporal.
Na passagem de Romanos 1, 24-27 lemos: "Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. 25.Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! 26. Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. 27.Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario."
Nessa passagem da Sagrada Escritura, São Paulo nos alerta de maneira inequívoca sobre a imoralidade dos atos homossexuais que são classificados como torpes e antinaturais. Tais atos jamais poderão ser aceitos ou mesmo justificados porque se opõe diretamente ao projeto de Deus para humanidade que é a família constituída por homem, mulher e filhos, além disso são impuros e ferem a dignidade humana. São antes de tudo, consequência de corações idólatras que se afastaram do único Deus verdadeiro que fez o Céu e a Terra.
Nossas crianças e jovens precisam ser defendidos da ideologia de gênero que visa perverter a ordem natural das coisas e justificar as coisas mais ultrajantes. A decisão de ontem do STF foi nefasta e perigosa, sobretudo porque pode servir de parâmetro para políticas educacionais que visem normalizar as relações homossexuais e afins, e pior, criminalizar quem ousar resistir a essa ideologia diabólica.
O STF tem um histórico antigo de combate à lei natural. Sempre usando o pretexto da morosidade legislativa, tem se imiscuído constantemente no Congresso, tornando-se com isso um órgão tirânico, sem quaisquer limites ou contrapesos. Foi o STF quem “aprovou” a destruição de embriões humanos para fins terapêuticos, ou seja, a utilização de seres humanos em seu estágio inicial como matéria prima para pesquisas científicas.
Também do alto de sua prepotência, decidiu que os fetos anencéfalos não eram humanos e por isso não seria errado ou mesmo crime matá-los ainda no ventre de suas mães. Tanto nesse caso como no caso de uso dos embriões, nossa Suprema Corte extrapolou suas funções atribuindo a si mesma o direito de decidir se vidas inocentes podem ou não ser destruídas.
Além disso, nivelou em outra oportunidade a torpe relação homossexual ao matrimônio monogâmico entre o homem e mulher desejado por Deus e fundamento da sociedade humana. E agora por último (ontem) decidiu atuar como um tribunal de exceção criando um novo crime, um novo tipo de racismo, a dita homofobia, que visa sobretudo criminalizar aqueles que não se deixarem reger pela ditadura gayzista da ideologia de gênero. Na prática essa ação do STF tem dois objetivos básicos: difundir ainda mais a ideologia de gênero e com isso normalizar as relações homossexuais e afins (principalmente perante as novas gerações), e inibir a reação da sociedade ainda sadia através de uma sutil, mas eficaz lei da mordaça.
Urge que
reajamos a esses excessos autoritários do STF. Protocolar no Senado Federal
dezenas de pedidos de impeachments de ministros, que votaram
pela criação de um novo crime sem uma lei anterior que o tipificasse, seria um
ótimo começo. O presidente do Senado deveria o quanto antes despertar para essa
que é uma demanda real da população brasileira, e não atrapalhar mais o
andamento dos pedidos de impeachments dos ministros do STF por
medo de crise ou de rompimento institucional. Tal rompimento já se deu há muito
tempo quando o STF passou a atuar como um legislador militante. O que
precisamos agora é que alguém tenha coragem de pôr ordem na casa.
A Igreja Católica através dos seus bispos deveria fazer um grande manifesto escrito e uma convocação aos fiéis brasileiros para que reajam e resistam a essa lei iníqua, imoral e ilegal.
Limitar a sanha autoritária do STF é a prioridade número um da sociedade brasileira hoje.
Que Deus nos conceda sua graça para lutarmos bem essa peleja.
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